CBF vê complô contra o Brasil e teme ser prejudicada por arbitragem

Mauricio Stycer e Ricardo Perrone

Do UOL, em Teresópolis

Incomodada com a repercussão da marcação do penâlti contra a Croácia na partida de abertura da Copa do Mundo, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) prometeu reagir com uma manifestação oficial ainda nesta sexta-feira (13) em seu site.

Na visão da entidade, os protestos feitos pelos técnicos da Croácia, França e Holanda são uma forma de pressionar os árbitros contra o Brasil. Representantes da CBF falam em "complô" com o objetivo de prejudicar a seleção. 
 
O temor é que, a partir de agora, diante de algum lance duvidoso, os árbitros apitem contra o Brasil. O atacante Fred, que não falou depois do jogo, por ter ido para o exame anti-doping, vai comentar o lance polêmico em entrevista a ser divulgada no site oficial.
 
A CBF considera o lance que levou o árbitro japonês  Yuichi Nishimura a marcar a favor do Brasil, na pior das hipóteses, como "duvidoso" – muito diferente do pênalti assinalado a favor da seleção, em 2002, na partida contra a Turquia, na primeira rodada, quando Luizão foi derrubado claramente fora da área.
 
Nishiura também é muito criticado no Brasil pela atuação que teve na partida da seleção contra a Holanda, nas quartas-de-final da Copa de 2010. O juiz é acusado de não ter marcado um pênalti em Kaká. 
 
Na avaliação da entidade, as reclamações sobre o lance polêmico na partida de abertura da Copa de 2014 acabaram tomando uma proporção exagerada, dando a impressão de que o Brasil ganhou roubado, por 1 a 0. Por este motivo, tenta dar destaque aos números da partida, que mostram a superiodade da seleção em vários aspectos, como chutes a gol (9 contra 4), posse de bola (62%) e faltas (sofreu 21, fez 5).
 

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