Maracanazo não é única alma penada que seleção enfrenta na Copa em casa

Fernando Duarte

Do UOL, em São Paulo

Se a derrota para o Uruguai em 1950 é um assunto que há 64 anos segue associado à seleção brasileira, o "Maracanazo" não é o único fantasma de Copas passadas que o time começa a enfrentar nesta terça-feira, às 17h (horário de Brasília),diante da Croácia. Neymar & cia serão assombrados também por estatísticas, fatalismos e (por que não?) uma certa conspiração por parte do destino na tabela do torneio.

Almas penadas da seleção na Copa em casa
  • Band
    Maracanazo
    Não há como fugir. Ao lado da Espanha, o Brasil é o único campeão mundial que não conseguiu venceu em casa e não terá tão cedo uma terceira chance. A torcida contra é grande, a julgar pelas conversas informais entre jornalistas estrangeiros. "Seria algo extremamente belo, apesar de triste. Uma espécie de golpe do destino com um país com tantas vitórias", explica o holandês Mark Miserus. Foto: Band
  • Flavio Florido / UOL
    Nervos iniciais
    Nas últimas Copas, a seleção teve sobressaltos em suas estreias. Contra a Escócia, em 1998, precisou de um gol contra do zagueiro Hendry para vencer por 2 a 1. Em 2002 saiu perdendo contra a Turquia e só virou com um pênalti controverso. Contra a Croácia, em 2006, magra vitória de 1 a 0. Em 2010, conseguiu levar um gol da Coreia do Norte na vitória por 2 a 1 - o único da equipe no torneio. Foto: Flavio Florido / UOL
  • Divulgação
    Lesões prematuras
    Nenhuma lesão aconteceu no período de treinos e Felipão deve ter suspirado aliviado. Em várias Copas, o Brasil perdeu jogadores na fase de grupos. Na estreia em 1994, o zagueiro Ricardo Rocha se lesionou pouco depois de outro dos titulares, Ricardo Gomes, ter sido cortado em amistosos. Elano teve um fim prematuro de Copa em 2010. Em 1986, o lateral Édson teve um distensão muscular. Foto: Divulgação
  • Gaspar Nóbrega/VIPCOMM
    Goleiros negros
    Julio César é o goleiro ungido por Felipão, mesmo com a escassez de jogos desde a Copa das Confederações. Salvo em caso de lesão, Dida (2006) continuará sendo o único goleiro negro brasileiro titular em Copa desde 1950, quando Barbosa foi acusado de ter falhado em defender o chute de Gigghia que decretou o "Maracanazo". Jefferson, do Botafogo, o reserva de César, ainda está na fila da história. Foto: Gaspar Nóbrega/VIPCOMM
  • Sergio Moraes/REUTERS
    A maldição das Confederações
    Nas últimas duas Copas, a seleção brasileira caiu nas quartas-de-final e em ambas as campanhas vinha de atuações épicas na Copa das Confederações. Para quem gosta de fatalismos, os 3 a 0 sobre a Espanha no Rio em junho do ano passado podem ter sido um sinal de mau agouro. Foto: Sergio Moraes/REUTERS
  • Eduardo Di Baia/AP Photo
    "Azareio" dos grupos
    A seleção brasileira terá de fazer um dos mais tortuosos caminhos já percorrido por anfitriões. Com Holanda ou Espanha como adversários nas oitavas, a seleção poderá enfrentar Itália ou Uruguai nas quartas e Alemanha na semifinal antes de um possível confronto com a Argentina na final. Em 1998, a última vez em que um anfitrião venceu, a França enfrentou Paraguai, Itália e Croácia antes do Brasil. Foto: Eduardo Di Baia/AP Photo



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