Campeã da fragmentação, Croácia já teve "agentes duplos"

Fernando Duarte

Do UOL, em São Paulo

Adversária do Brasil na abertura da Copa do Mundo de 2014, a Croácia é um país cheio de curiosidades no que diz respeito a seu futebol, a começar pela chamativa camisa quadriculada ao estilo "toalha de mesa". Mas o país dos Bálcãs tem também um currículo respeitável para uma nação que apenas a partir dos anos 90 começou a disputar competições de futebol.

LISTA CROÁCIA
  • Best Photo Agency & C / Pier Gia
    Geração boa, mas desfalcada
    Se não é a maior de todos os tempos, certamente a geração croata que chega ao Mundial é a melhor da década. Nomes como Luka Modric, Ivan Rakitic e Mateo Kovacic prometem dar trabalho para o time de Felipão na estreia. E a dificuldade só não será maior por conta de problemas de desfalques. Ainda assim, o time do treinador Niko Kovac tentará impedir a festa dos anfitriões Foto: Best Photo Agency & C / Pier Gia
  • Fabio Braga/Folhapress
    Sonho do fim da "zica"
    Milagre de 1998 à parte, a Croácia falou em sair da fase de grupos nos outros dois Mundiais de que já participou, inclusive em 2006, quando também estreou contra o Brasil. Povo extremante supersticioso, os croatas devem estar preparando uma overdose de mandingas para o jogo desta quinta-feira. Foto: Fabio Braga/Folhapress
  • Arquivo/Reuters
    Agente duplo
    Suker é um caso de ?agente duplo? croata ? jogador que atuou tanto pela Iugoslávia quanto pela Croácia. Fez parte de uma geração que conquistou o Mundial Sub-20 de 1987, eliminando o Brasil pelo caminho, e ainda jogou pelo time principal duas vezes. Também fizeram parte daquela geração Zvonimir Boban, que fez algum sucesso no Milan nos anos 90. Foto: Arquivo/Reuters
  • Antonio Bronic/Reuters
    Nanico milagroso
    A campanha heróica de 16 anos atrás fez da Croácia o menos populoso país do mundo a chegar numa semifinal de mundial (4,2 milhões de pessoas), o que também tornou especial o feito de Davor Suker, o prolífico atacante que terminou na artilharia do torneio, com seis gols. Os croatas perderam na semi para a França, que venceu o título em casa. Foto: Antonio Bronic/Reuters
  • Dragan Karadarevic/EFE
    Partilha desigual
    A guerra civil que marcou o desmantelamento da Iugoslávia nos anos 90 teve um vencedor no campo do futebol: a Croácia. Dono de alguns dos maiores talentos anteriormente à disposição da união, o país desde a secessão esteve mais presente em Copas do Mundo que a outra vizinha robusta, a Sérvia e em 1998 operou o verdadeiro milagre de terminar em terceiro lugar na Copa da França. Foto: Dragan Karadarevic/EFE
  • Divulgação/Nike
    As origens quadriculadas
    O uniforme principal da Croácia faz referência à Trobojnica (tricolor), nome dado à bandeira do país. E que inclui o padrão quadriculado que homenageia o brasão do antigo Reino da Croácia. Os croatas são extremante orgulhosos de suas cores, e especialmente a versão romântica de que é uma homenagem a uma partida de xadrez que teria garantido a independência do reino Foto: Divulgação/Nike



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