Após protestos na chegada, seleção deixa Granja e vai a Goiânia com carinho

Luiza Oliveira e Ricardo Perrone*

Do UOL, em Teresópolis

*Atualizado às 21h19

Depois de ter uma chegada conturbada, com direito a muito protesto, mudança de rota de ônibus e outros pequenos problemas, a seleção deixou a Granja Comary em Teresópolis em um clima de paz, com o carinho da torcida.

Cerca de 150 pessoas acompanharam o ônibus deixando o local de treinos por volta das 19h deste domingo com gritos de apoio. Aproximadamente uma hora e quinze minutos depois, o time chegou no aeroporto do Rio de Janeiro para viagem para Goiânia, onde enfrenta o Panamá, no Serra Dourada.

A chegada ao Rio de Janeiro aconteceu sem problemas. O ônibus entrou direto na pista do aeroporto, sem que os jogadores passassem pelo saguão. Este já é um procedimento do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo, que será empregado durante o Mundial.

Os poucos torcedores que acompanharam a chegada da seleção estavam ali por chegarem de viagem. Só foram ouvidos gritos de incentivo, principalmente direcionados a Felipão e Neymar, e nenhum protesto. Jogadores e comissão técnica embarcaram no avião por volta das 20h50.

A saída do ônibus da Granja Comary teve o apoio da Polícia Rodoviária Federal e do exército. Outra medida de precaução da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) foi um segundo ônibus, que seguiu o veículo em que os jogadores estavam como opção em caso de algum problema que pudesse atrapalhar o roteiro.

O exército, aliás, começou a cercar a Granja Comary já no início desta tarde. Na estrada que liga ao Rio de Janeiro, um contingente grande de viaturas da Tropa de Choque também foi a Teresópolis. Além disso, todos os viadutos do trajeto até a capital fluminense contam com proteção policial.

A operação só comprova a preocupação do exército brasileiro com a segurança da equipe. Desde o início da semana, 30 militares estão aquartelados perto da Granja Comary para entrar em ação caso a seleção tenha sua segurança ameaçada. O pelotão pertence ao 32º Batalhão de Infantaria de Petrópolis e está pronto para atuar em situações como protestos violentos contra a Copa, caso o Governo do Estado solicitar e a presidente Dilma Rousseff autorizem.

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