Não é porque um jogador tem um título de Copa do Mundo em seu currículo que ele necessariamente figura entre os mais técnicos, habilidosos e eficientes do mundo. Boa parte das seleções que venceram mundiais tinha ali no meio do plantel ao menos um representante mais, digamos, tosco.
Os blogueiros do UOL Esporte sentenciaram: quais são os cinco maiores pernas de pau que já venceram uma Copa do Mundo? As respostas resultaram em um ranking com um italiano na primeira posição e a lembrança de alguns brasileiros ali no topo da lista.
Entre defensores que só sabiam bater, atletas que só pegaram uma carona e ficaram no banco de reservas e goleiros "mão de alface", tivemos um campeão: Marco Materazzi, campeão com a seleção da Itália em 2006, ganhou com 14 pontos.
A segunda colocação teve um empate entre Anderson Polga, que esteve com o Brasil no Mundial de 2002, e o italiano Gentile. Ronaldão e o francês Guivarc'h dividiram a quarta posição.
Para realizar a eleição dos cinco maiores pernas de pau campeões da Copa, foram ouvidos sete blogueiros e foi adotado o seguinte critério: primeiro colocado ganha 5 pontos; o segundo colocado - 4 pontos; terceiro colocado - 3 pontos; quarto colocado - 2 pontos; e quinto colocado – 1 ponto.
Lista do Juca Kfouri
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Fontana (Brasil)
Ficou famoso por se dizer que ganhou o título que Zico e tantos outros não têm -
Ronaldão (Brasil)
Ronaldão era uma bela figura, tinha ótima cabeça, mas pegou a melhor carona da história -
Materazzi (Itália)
O incrível italiano que nasceu e morrerá tosco -
Nobby Stiles (Inglaterra)
Não à toa ficou conhecido como o açougueiro inglês -
Nery Pumpido (Argentina)
O goleiro argentino de 1986 era recebido com galinhas pelos torcedores em seu país e um dia chutou uma, enraivecido com a brincadeira, e a matou.
Lista do Neto
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Klaus Augenthaler (Alemanha)
Jogou muitos anos no Bayern de Munique e na Seleção como zagueiro. Mas tecnicamente era sofrível. Batia até na mãe se deixasse. Foi campeão com a Alemanha em 1990. -
Materazzi (Itália)
Zagueirão caneludo. O maior feito da carreira foi ter tirado Zidane do sério e levado uma cabeçada. -
Fernando Torres (Espanha)
Entre os grandes jogadores da geração de ouro da Espanha, pra mim o centroavante do Chelsea destoa pela falta de técnica. Trombador. -
Lúcio (Brasil)
Muita gente venera o zagueiro de 2002 pela voluntariedade e raça. Mas pra mim nunca me enganou. Não joga nada e só foi campeão naquele ano porque o Felipão postou a defesa com 3 zagueiros e tinha o goleiro Marcos em grande fase. -
Karembeu (França)
Fez um sucesso relativo no Real Madrid no final dos anos 1990, mas sempre achei um jogador limitado. Meia tímido, de criatividade limitada e pouquíssimos gols.
Lista do Avallone
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Materazzi (Itália)
Esse era um espantalho. Com justiça levou uma cabeçada de Zidane. A imagem que tenho dele é a de típico quarto zagueiro grandão e grossão... Um jogador tosco, não tinha técnica, habilidade, era tosco, marcador pela violência e provocação e não por habilidade... -
Ronaldão (Brasil)
Também não foi titular, fez parte da delegação de 1994. Não diria um brutamontes, mas tinha físico avantajado e técnica rudimentar... Abaixo da média. -
Fontana (Brasil)
Fontana, era grosso de doer. Ele fazia dupla de zaga com o Brito, no Vasco. Não era titular na Copa, mas era um cara que espantava pela truculência. Morreu numa pelada, jogando com os amigos, coitado... -
Gentile (Itália)
Por ironia ele se chamava Gentili. O que ele bateu no Zico... Batia de todo jeito e o Zico, valente, falava: 'bate mais'... Era o exemplo de zagueiro truculento -
Nobby Stiles (Inglaterra)
Nobby Stiles, vírgula, o vampiro de Londres! Era um cara tão grosso que se alimentava do sangue do adversário. Esta é a lenda. era meio-campista da seleção injustamente campeã do mundo em 1966
Lista do Perrone
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Gentile (Itália)
Zico e Maradona ainda devem ter pesadelos de tanto que apanharam do italiano em 1982. -
Galván (Argentina)
Um dos mais violentos da seleção argentina campeã em 1978. -
Anderson Polga (Brasil)
Ser da confiança de Felipão é a única explicação para ele figurar entre os pentacampeões de 2002. -
Materazzi (Itália)
Não fosse a provocação que fez Zidane ser expulso na final de 2006 por aplicar uma cabeçada, o italiano não seria lembrado. -
Ronaldão (Brasil)
Tetracampeão em 1994, não era desleal, mas só sabia destruir.
Lista do Menon
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Anderson Polga (Brasil)
O zagueiro gaúcho foi apenas figurante no grupo montado por Luis Felipe Scolari. Nunca mais foi chamado -
Oreco (Brasil)
Reserva de Nilton Santos em 1958, o lateral corintiano, ao contrário do titular, era conhecido apenas por sua boa vontade em campo. -
Guivarc'h (França)
O atacante francês passou a Copa de 1998 sem fazer um gol sequer. Sua sorte é que Dugarry não era muito melhor. -
Kwiatowski (Alemanha)
Goleiro reserva da Alemanha em 1954, atuou na derrota por 8 a 3 contra a Hungria. Em 58, atuou na derrota por 6 a 3 para a França -
Barone (Itália)
Volante italiano da Copa de 2006, era um marcador dedicado, que atuou em clubes de pouco nível como Palermo, Torino e Cagliari
Lista do Birner
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Guivarc'h (França)
Foi o pior jogador que vi ser titular de uma seleção campeã do mundo. Apanhava da bola. Era um finalizador razoável e nada mais. -
Denílson (Brasil)
Dribles pouco funcionais, firulas e futebol ruim nos clubes que defendeu. Mesmo assim, ganhou de presente a convocação ao Mundial e a marca na história de fazer parte do penta. -
Luca-Toni (Itália)
Típico centroavante sem habilidade no trato da bola, que fazia o pivô e dava trabalho na jogada aérea. Não tinha futebol de campeão do mundo. -
Kleberson (Brasil)
A verdade é que a entrada dele arrumou a seleção nas quartas-de-final em 2002. Isso aconteceu por questão tática e também porque vivia o melhor momento de sua carreira. Depois do Mundial, nunca mais fez uma boa temporada. -
Menotti (Argentina)
Técnico campeão no Mundial da ditadura hermana, ganhou fama com o título. Depois dirigiu 13 times e conquistou só Copa nacionais com o Barcelona. Sua marca era a grande quantidade de cigarros que fumava no banco de reservas durante os jogos.
Lista do Rodrigo Mattos
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Gentile (Itália)
Grosso, bateu em Maradonna e Zico nas fase eliminatórias. Chegou a rasgar a camisa do jogador brasileiro em pênalti não marcado. -
Anderson Polga (Brasil)
Chamado por Felipão, quase não jogou. Teve uma carreira mediana apenas com algum destaque no Grêmio. -
Ray Wilson (Inglaterra)
Nunca foi bem sucedido em time grande na Inglaterra. Entregou um gol para a Alemanha em cabeçada errada na final. -
Givarc'h (França)
Era o centroavante titular, mas acabou o campeonato sem nenhum gol e substituído em quase todas as partidas. -
Ronaldão (Brasil)
Zagueiro de poucos recursos técnicos, entrou no grupo de Parreira por causa dos cortes de Ricardo Gomes e Mozer