Odebrecht nega forçar hora extra de trabalhadores do Itaquerão
Do UOL, em São Paulo
A empreiteira Odebrecht informou nesta terça-feira que mantém o acordo firmado no ano passado com o Sindicato dos Trabalhadores e Ministério do Trabalho, no qual se comprometia a não extrapolar a quantidade de horas extras dos funcionários que atuam na construção do Itaquerão.
Após o acidente que vitimou Fábio Hamilton da Cruz no último sábado, a empresa voltou a ser acusada de exagerar na carga horária dos trabalhadores.
Em nota publicada pelo UOL Esporte na manhã desta terça, o superintendente regional do trabalho e emprego do Estado de São Paulo, Luis Antonio de Medeiros, declarou que a entidade recebeu ligações de funcionários do estádio corintiano criticando a conduta da Odebrecht.
"Recebemos muitas reclamações de que o protocolo da última interdição não está sendo cumprido. Vamos conversar sobre essa questão com eles nesta terça. Vários trabalhadores falaram e há uma constatação dos nossos fiscais que estiveram lá", disse o superintendente regional do trabalho e emprego do Estado de São Paulo, órgão ligado ao Ministério do Trabalho.
Confira a nota oficial da Odebrecht
O Odebrecht Infraestrutura informa que a jornada de trabalho nas obras da Arena Corinthians atende à legislação, tendo sido definida em comum acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil Pesada. A jornada segue ainda o termo de compromisso assinado com o Ministério do Trabalho e Emprego, em 19 de dezembro de 2013, por meio do qual a empresa também se comprometeu a contratar 80 novos trabalhadores, tendo inclusive superado esse número de contratações, o que reforça o compromisso institucional da Odebrecht em colaborar com o MTE.
Ministério rebaixa "padrão Fifa" e reclama de pressa na obra do Itaquerão
Condições são "precárias", mas obra do Itaquerão deve voltar em poucos dias
Cabo de aço do acidente no Itaquerão era curto, diz Ministério do Trabalho 




