A Fifa decidiu reagir às denúncias de que da membros entidade teriam aceitado suborno para a escolha de Rússia e Qatar como sedes das Copas de 2018 e 2022, respectivamente. A organização confirmou nesta quinta-feira que os nomes do comitê executivo passaram a ser questionados pelo promotor de questões éticas, Michael Garcia.

"Podemos confirmar que Michael Garcia atualmente está em Zurique (Suíça) para interrogar alguns membros do Comitê Executivo da Fifa", disse a entidade em um comunicado oficial.

A escolha das sedes, que aconteceu em dezembro de 2010, tem sido marcada por uma série de acusações de irregularidades. Treze membros votaram a favor da decisão, incluindo o presidente Joseph Blatter. No entanto, apenas nove nomes permanecem na Fifa.

Dos que deixaram a entidade, Mohamed Bin Hammam foi banido por toda a vida por conta de um escândalo de compra de votos. Na disputa por 2018, a Rússia derrotou Inglaterra, Bélgica/Holanda e Espanha/Portugal. Enquanto isso, o Qatar levou a melhor na disputa contra Japão, Coreia do Sul, Austrália e Estados Unidos.

Apesar da investigação, que deve durar meses, Blatter já afirmou que os Mundiais serão realizados normalmente nos países escolhidos, independente do resultado da apuração.