O Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella, classificou a agressão a jornalistas em protestos contra a Copa do Mundo como as que ocorreram no último sábado como situações individuais.

"A orientação da polícia não é evidentemente de agressão a jornalistas", justificou. "Todas as situações individuais de notícias de abusos serão apuradas, objetos de um inquérito. Nós esperamos que esse jornalista [do Estadão] compareça e nos ajude a revelar a verdade".

Oito profissionais de imprensa de diferentes veículos foram agredidos pela força policial no protesto do último sábado contra a Copa do Mundo ocorrido no último sábado, no centro de São Paulo.

O Secretário de Segurança declarou que a Polícia vai chamar entidades jornalísticas para juntos elaborarem melhores condições de trabalho nos próximos protestos.

Grella afirmou ainda que não há orientação para a Polícia impedir repórteres e jornalistas de trabalharem. "A polícia vai convidar as entidades de classe de repórteres e jornalistas para definirmos, em conjunto, um protocolo que assegure melhores condições para todos trabalharem. Nós compartilhamos o mesmo espaço".

Mesmo com as agressões, ele classificou a ação da polícia no sábado como "exitosa". "Nós tivemos um menor número de feridos, uma quantidade muito inferior de danos e um tumulto muito menos expressivo", afirmou. "Se houve erros, nós vamos apurar", falou Grella.