Contra comissão técnica, Marin diz que continua a briga por Diego Costa

Rodrigo Mattos e Tiago Dantas

Do UOL, em São Paulo

Diego Costa, atacante brasileiro
Diego Costa, atacante brasileiro

Apesar da Federação Espanhola ter divulgado que Diego Costa optou pelo país europeu, o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), José Maria Marin, afirmou que continuará na luta para que ogador seja inscrito pelo Brasil, e não pela Espanha.

"O Brasil, já de início, vai lutar até o fim pela inscrição do jogador em nome do Brasil. Tivemos contato direto com Angelo Maria Villar (presidente da Federação Espanhola), do nosso desejo e da nossa disposição, de fazer todos os esforços (pelo jogador). Temos relacionamento muito bom com o presidente da federação. Iremos até as últimas instâncias pela inscrição do jogador. A palavra final será do jogador. Me parece que ele já decidiu. Isso não encerra o episódio. Dentro das regras, o Brasil vai lutar até o final", disse o cartola da CBF. "Não podemos deixar a porteira aberta", completou Marin.

Ou seja, a CBF pretende recorrer oficialmente à Fifa para que Diego Costa seja considerado jogador brasileiro mesmo que ele manifeste a intenção de atuar pelo time espanhol.
 

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A opinião do dirigente é diferente da apresentada pelo coordenador técnico da seleção, Carlos Alberto Parreira, que acredita que o jogador deverá ser liberado para atuar com os espanhóis.

"Pela minha opinião, fui totalmente favorável que se lute pela vinda do jogador até o momento em que ele disse que quer jogar pela Espanha. A partir daí, não lutaria mais. Usamos todos os mecanismos possíveis. A partir do momento que ele disse que não quer jogar, não o traria mais. O processo se esgotou quando ele declarou (querer a Espanha). É um jogador que poderia ter sido útil. Vai prevalecer a opinião do jogador", afirmou Parreira.

A última versão do estatuto da Fifa, lançado em julho deste ano, diz que jogadores que atuaram em competições oficiais com um país não podem defender outra seleção. Diego Costa já defendeu a seleção brasileira em dois jogos, contra Itália e Rússia, em março. Foram duas partidas amistosas, o que abre brecha para o atacante jogar por outra seleção.

Diego Costa estava entre os jogadores convocados por Luiz Felipe Scolari para os amistosos contra Honduras e Chile. Nesta terça-feira, Marin afirmou que o atacante foi cortado da lista de Scolari. 

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