Costa Rica pode ser punida pela Fifa por vaias no hino e lasers em rival

Do UOL, em São Paulo

  • AFP PHOTO/EZEQUIEL BECERRA

    Atletas da Costa Rica celebram vitória por 3 a 1 sobre os EUA, que lhes garantiu liderança nas Eliminatórias

    Atletas da Costa Rica celebram vitória por 3 a 1 sobre os EUA, que lhes garantiu liderança nas Eliminatórias

O torcedor da Costa  Rica não perdoou a seleção dos EUA na partida do último sábado com vitória, pelas eliminatórias da Concacaf para a Copa do Mundo. O hino norte-americano foi vaiado pela torcida, o microfone de um dos atletas dos EUA foi cortado durante o juramento de fair play, lasers foram direcionados aos atletas e o mascote costa-riquenho tirou sarro do treinador adversário. Por tudo isso, a Fifa abriu uma investigação contra a Costa Rica, que poderá ser punida.

As vaias ao hino dos EUA devem gerar uma multa para a Federação Costa-riquenha, a qual o presidente já se comprometeu a pagar. Uma outra possível punição, no entanto, gerou polêmica na Costa Rica.

Há a possibilidade de a Costa Rica, já classificada para a Copa do Mundo, ser obrigada a jogar com portões fechados na partida contra o México, no próximo dia 15 de outubro. Tal situação foi mal vista pelos costa-riquenhos, que consideram esta decisão um favorecimento ao time mexicano, que ainda briga por vaga no Mundial.

Eduardo Li, presidente da Federação da Costa Rica, argumenta que nenhum outro país que cometeu as mesmas infrações chegou a ser punido e que seria uma injustiça tamanha punição à sua seleção. 

A revolta dos torcedores costa-riquenhos ocorreu por conta de uma rivalidade criada em março deste ano, quandos os EUA fizeram com que a Costa Rica jogasse sob nevasca, em condições que claramente não eram ideiais para a prática do futebol. Na ocasião, a Costa Rica foi derrotada por 1 a 0 pelos EUA em um jogo considerado uma "vergonha para o futebol" pelo técnico costa-riquenho Jorge Luis Pinto.

 

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