Um goleiro considerado como mítico no mundo do futebol, Antoni Ramallets morreu nesta terça-feira, aos 89 anos. Famoso por sua longa jornada na seleção da Espanha e no Barcelona, ele também criou sua ligação com o Brasil: jogou a Copa de 1950, no Brasil, e ganhou o apelido que nunca se apagou de Gato do Maracanã. A informação é do jornal El País, que não informou a causa da morte.

Com 35 aparições na seleção de seu país, Ramallets foi um dos destaques da Copa de 1950 e daí surgiu o seu apelido.

No Brasil, acabou na quarta colocação com a Espanha, mas foi eleito o melhor de sua posição no Mundial, ainda que tenha tomado tomou seis gols na vitória de 6 a 1 do Brasil sobre os espanhóis, na semifinal da competição.

"Repentino, ágil e mais que tudo muito inteligente. Em resumo, estas eram as qualidades de Antoni Ramallets, que sabia como ser espetacular e simples ao mesmo tempo. Ele se estabeleceu definitivamente como goleiro na Copa de 1950, celebrada no Brasil. Foi lá que foi apelidado de "gato do Maracanã", diz o site do Barcelona, na página dedicada ao ex-jogador.

Ramallets começou a jogar no Mallorca, em 1942, e quatro anos mais tarde chegou ao Barcelona. Com o time catalão, foi campeão de seis campeonatos espanhóis e cinco Copas do Rei. Permaneceu no clube até o fim da carreira, em 1961, depois de jogar 538 jogos com ele.

Depois de pendurar as luvas, o goleiro começou uma carreira de técnico, com passagens por Valladolid, Zaragoza e Murcia, entre outros. Pelo Zaragoza, foi campeão da Copa do Rei.