Xavi e Iniesta têm números de jogadores comuns e adiam brilho para 2014

Bruno Freitas

Do UOL, no Rio de Janeiro

  • Juan Barreto/AFP Photo

    Iniesta teve atuação decepcionante na decisão, mas acabou como segundo melhor do torneio

    Iniesta teve atuação decepcionante na decisão, mas acabou como segundo melhor do torneio

O Maracanã viu muito pouco da reputação que acompanha a dupla Xavi e Iniesta nos últimos anos. Espécie de coração do Barcelona e da geração vencedora da Espanha, a combinação teve atuação de jogador comum na final da Copa das Confederações, deixando uma conta a pagar para o Mundial do próximo ano.

Reis do aproveitamento de passe, os dois meio-campistas espanhóis enfrentaram dificuldades com a estratégia de marcação adiantada do Brasil, além das faltas para minar o início das jogadas espanholas. Iniesta teve seis erros no fundamento, segundo números do Datafolha, enquanto que Xavi terminou o jogo com quatro falhas.

Iniesta ainda teve cinco bolas perdidas na decisão, contra três de Xavi, e não deu nenhuma assistência. O colega de Barcelona, por sua vez, conseguiu dois passes para finalização.

Criticada pelo técnico Vicente del Bosque, a estratégia de faltas sem truculência, para parar a jogada no início, acabou inibindo o jogo de Iniesta. O meia foi o espanhol com maior número de infrações sofridas na partida, com oito, algumas delas pesadas.

Depois da partida, Iniesta também criticou a estratégia brasileira. "Aconteceram muitas interrupções. Já sabíamos que podíamos encontrar isso", declarou o meia.

Apesar da atuação decepcionante na final, Andrés Iniesta terminou a Copa das Confederações com o prêmio de segundo melhor jogador do torneio. A disputa individual foi vencida por Neymar.  

Tradicionais escoltas de Messi e Cristiano Ronaldo nas premiações de melhor do mundo da Fifa, Iniesta e Xavi agora deixam o Brasil com uma pendência de atuação. No entanto, prometem voltar no próximo ano na defesa do título mundial da Espanha.

Veja também



Shopping UOL

UOL Cursos Online

Todos os cursos