'São problemas sociais internos do Brasil, não do futebol', diz Blatter

Rodrigo Mattos

Do UOL, no Rio de Janeiro

  • Rodrigo Mattos/UOL

    Blatter voltou ao Brasil para acompanhar as semis e deixa hotel de carro para ir ao Mineirão

    Blatter voltou ao Brasil para acompanhar as semis e deixa hotel de carro para ir ao Mineirão

De volta ao Brasil após uma semana em viagem, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, está cercado por forte esquema de segurança a ponto de deixar seu hotel no Rio de Janeiro para ir para Belo Horizonte, no Mineirão, a menos de três horas do início do jogo entre Brasil e Uruguai. Na saída do hotel, ele afirmou ao UOL Esporte que os protestos que ocorrem no país não têm relação com o futebol.

"São problemas sociais internos do Brasil, não do futebol. O futebol só traz alegria não apenas para o Brasil, mas para todo mundo", afirmou o dirigente. Sua declaração foi dada quando questionado se os problemas em relação à Copa das Confederações já foram resolvidos. Perguntado se sentia seguro no Brasil, ele respondeu: "Naturalmente". Também entende que a competição está segura.

"O futebol está sempre seguro. O futebol nunca é o alvo", afirmou o dirigente. Em seguida, ele deixou seu hotel no Rio de Janeiro com uma comitiva de seis carros e mais oito motos de batedores da Polícia Rodoviária Federal. Esse esquema de segurança, similar ao de um chefe-de-estado, já acompanha o cartola suíço desde o início da competição.

Blatter irá para Belo Horizonte em seu avião particular e retornará à capital do Rio de Janeiro em seguida. Fará o mesmo esquema para chegar a Fortaleza para a outra semifinal entre Espanha e Itália. Há previsão de grande protesto na capital mineira no entorno do MIneirão.

Tanto que o presidente da Fifa preferiu chegar ao país pelo Rio de Janeiro, nesta quarta-feira pela manhã. Descansou um pouco em seu hotel antes de partir para o local do jogo a poucas horas de seu início. Antes disso, ele fora a Turquia para assistir à abertura do Mundial sub-20, mas ainda passara dois dias em Zurique, na Súiça, em sua casa, antes de retornar ao Brasil.

Apesar do discurso tranquilo de Blatter, o esquema de segurança da Copa das Confederações aumentou por exigência da Fifa. Segundo informações do governo federal, houve um incremento de 20% a 30% na proteção da competição.

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