Com medo de protesto, público "madruga" e almoça no Mineirão

Mauricio Stycer

Do UOL, em Belo Horizonte

Uma pequena confusão ocorria nas imediações do Mineirão por volta das 12h, quatro horas antes do início de Brasil e Uruguai, pelas semifinais da Copa das Confederações. O motivo? Fila para almoçar. 

Por medo dos protestos programados em Belo Horizonte, parte considerável do público com ingressos para o jogo preferiu trocar o almoço caseiro por uma comida rápida perto do estádio.  Os poucos restaurantes na entrada Norte estavam lotados, assim como os bares. Um posto de gasolina se transformou num bar improvisado.
 
"Chegamos às 11h. sem trânsito e sem confusão", explicou Gustavo Silva. Sentados no chão, enquanto comiam um prato de massa, ele e os amigos Amanda Lopes e Gustavo Silva festejavam o sucesso da estratégia. "Tudo bem almoçar assim. Só o fato de já estar aqui e menos estressante".
 
Num bar ao lado, os amigos de Vila Velha (ES) bebiam desde às 11h e se divertiam posando para fotos com um cartaz provocador: "Feliciano, cura meu amigo". "Falaram que se a gente não viesse cedo não ia conseguir chegar", explicou Luis Felipe Neffa.
 
Cercado de grades, o posto de gasolina que virou bar cobrava consumação mínima para quem quisesse entrar. Duas latas de cerveja ou de refrigerante ou de espetinho (tudo a R$ 5). Um segurança controlava a pequena multidão que tentava entrar sem comprar ficha. "Só pagando", explicou.
 

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