O zagueiro Rever, o meia Bernard e o atacante Jô sabem que terão seus nomes gritados no Mineirão na quarta-feira, dia da primeira semifinal da Copa das Confederações. Fred, igualmente, espera o apoio de uma parte do estádio.

 

Felipão já deu várias declarações criticando o clubismo. "Espero da torcida brasileira que entenda que esses jogadores não estão aqui pelos clubes, mas pela nossa seleção. Não dá para torcer mais pelo jogador 'A' que defende o time 'A'. Senão vamos montar torcidas organizadas de cada time", disse há poucos dias.

 

Com poucas chances até o momento na seleção de Felipão, Rever já tem discurso pronto para o caso de, mais uma vez, ficar apenas no banco. "Estou muito feliz. Fora do campo, a gente tem um papel fundamental: a motivação". 

 

Reserva de Fred, Jô tem quase certeza que a torcida do Atlético vai gritar o seu nome durante o jogo, mas avisa: "Vou ficar muito feliz se isso acontecer. É um carinho grande que eles têm comigo, não é nada contra o Fred".

 

Bernard, que teve sua primeira chance na partida contra a Itália, substituindo Neymar, está igualmente com o discurso pronto, caso os torcedores atleticanos peçam a sua entrada. "Estou muito feliz de poder representar o futebol brasileiro em Belo Horizonte. Surgi para o futebol lá", diz. "Não faz diferença se vou entrar, ou não. O importante é o Brasil ganhar e ir para a final".

 

Ex-Cruzeiro, Fred entende bem a situação de clubismo que vai enfrentar no Mineirão, mas não está preocupado. "A torcida lá gosta de mim. Já senti esse carinho jogando pelo Fluminense contra o Atlético". Mesmo que os atleticanos não apoiem o atacante, ele contará com grande torcida a favor. Fred revelou que quer 100 ingressos para familiares e amigos na quarta-feira.