Futuro companheiro de equipe de Neymar no Barcelona, o atacante espanhol David Villa elogiou o jovem craque neste sábado, o colocando entre os melhores do mundo, e revelou que acredita no sucesso do camisa 10 do Brasil no futebol europeu.

"Neymar é um dos melhores jogadores que há no mundo. O Barcelona estava tentando ter um jogador assim, e é uma alegria para todos que grandes atletas joguem na Espanha. Será bem recebido no Barcelona, onde dará muitas alegrias", comentou Villa, que pode não atuar junto à estrela brasileira, já que está sendo negociado pelo clube catalão.

O camisa 7 da Fúria também fez elogios à seleção brasileira, que é considerada a principal adversária da Espanha na luta pelo título da Copa das Confederações: "Vimos os dois primeiros jogos do Brasil, porque o de hoje coincidiu com o treino, e estão fazendo um grande torneio. Eles têm jogadores muito rápidos na frente, e defensivamente são fortes", destacou o atacante.

"Seus números falam por si só, em um grupo muito complicado. É uma seleção difícil. Tomara que possamos conseguir a vitória para evitá-los na semifinal e ver o que acontece se nos encontrarmos na decisão", completou.

Reserva da Espanha na estreia pela Copa das Confederações, contra o Uruguai, Villa foi titular na goleada sobre o Taiti por 10 a 0 e marcou três vezes. Com isso, está atrás apenas do compatriota Fernando Torres, que fez quatro, na briga pela artilharia.

"Os prêmios individuais são bons para todo jogador e para a história de um país, mas o que te torna grande são os coletivos. Nem Fernando Torres nem eu pensamos na artilharia, só em fazer com que nossa seleção seja campeã. Tomara que no final do torneio a Espanha possa ser campeã, isso se sobressai aos prêmios individuais", explicou Villa.

A briga pela artilharia não é a única dentro da seleção da Espanha. Antes disso, existe a luta pela titularidade. No ataque, Villa briga com Torres e Roberto Soldado, que começou jogando no triunfo sobre o Uruguai por 2 a 1. O atleta do Barcelona vê a disputa como algo bom para a atual campeã mundial.

"Acho que é positivo. A concorrência que existe nas posições de ataque é a mesma que no restante do campo. É um bom problema, porque o técnico tem que escolher entre jogadores muito bons que estão dando o melhor de si para poderem jogar", salientou.