A seleção brasileira chegou ao estádio Pituaçu, nesta sexta-feira, sob um forte esquema de segurança. No total, 11 motos e sete viaturas da Polícia chegaram protegendo o ônibus, que entrou no local por volta das 15h25.

Nas cidades por onde passou até aqui desde o começo da preparação para a Copa das Confederações, o Brasil sempre teve apoio da polícia local, mas em nenhum momento o esquema foi tão forte quanto em Salvador.

Curiosamente, o aumento da segurança acontece em um momento crítico do país, com diversos protestos diários por todo o Brasil. Salvador, por exemplo, reuniu um protesto que teve confronto entre manifestantes e policiais, que usaram bombas de efeito moral e spray de pimenta. Ônibus foram incendiados e, à noite, um veículo da Fifa foi apedrejado. Os manifestantes tentaram até mesmo invadir o hotel onde estão hospedados os membros da entidade máxima do futebol.

Como mostrou o UOL Esporte nesta sexta-feira, a Fifa deu um ultimato ao governo brasileiro, exigindo segurança. Do contrário, cogitaria até mesmo interromper a Copa das Confederações. Mais tarde, a entidade e o COL (Comitê Organizador Local) negaram a possibilidade.

No Pituaçu, de longe era possível ouvir o barulho da sirene dos carros de apoio ao ônibus. Dentro do estádio, o veículo andou poucos metros, e encostou na frente de uma porta, onde todos desembarcaram e seguiram para o vestiário.

Felipão comandará o único treino na capital baiana a partir das 16h. A atividade estava prevista anteriormente para ser realizada na Arena Fonte Nova, palco da partida contra a Itália, no sábado. Porém, a CBF alegou que a condição do gramado do estádio não era a ideal e transferiu o treino.