Odebrecht rebate seleção e diz que gramado da Fonte Nova está em "perfeitas condições"

Do UOL, em Salvador

  • AP Photo/Fernando Llano

    Arena Fonte Nova 'estreou' na Copa das Confederações no duelo entre Uruguai x Nigéria

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A seleção brasileira alterou seu planejamento em Salvador e, alegando 'más condições do gramado' da Arena Fonte Nova, marcou seu único treino na cidade para Pituaçu. Nesta sexta-feira, a Odebrecht, construtora responsável pelo estádio, rebateu, e disse que o estádio tem perfeitas condições para receber treinos e jogos.

"A Arena Fonte Nova seguiu todas as recomendações feitas pelo COL (Comitê Organizador Local) e a FIFA em relação ao gramado, o que nos deixa muito seguros e tranquilos. Vistoriei o campo antes do jogo, no intervalo e após a partida (Uruguai x Nigéria, na quinta). Os danos foram mínimos e logo em seguida começou o trabalho normal de recuperação", afirmou Maristela Kuhn, agrônoma da empresa Arena, que presta serviços de consultorias dos estádios ao COL.

"Podemos garantir que ele estará em perfeitas condições para os treinamentos nesta sexta-feira e para o jogo no sábado, sem buracos e totalmente seguro", completou Maristela.

Após a vitória sobre o México, a CBF informou que o treinamento da seleção brasileira um dia antes da partida contra a Itália não seria mais no local da partida, algo incomum, alegando más condições do campo. Depois disso, o gramado ainda recebeu a vitória do Uruguai sobre a Nigéria, e não aparentou maiores problemas. 

Na quarta, nos arredores do estádio, já era possível duvidar que a nova Fonte Nova estaria pronta para receber um jogo no dia seguinte. Lama, entulho e muitas obras dominavam o cenário ainda inacabado da parte externa do estádio.
 
Em um dos acessos, uma rampa que serviria de entrada para torcedores e foi desativada por conta de um erro de projeto já chamava atenção. Embaixo dela, funcionários corriam para colocar as pedras que formariam o calçamento do local.
 
"Infelizmente, alguns materiais não chegaram no prazo e estamos tendo que correr agora. Os chefes estão em cima. Parece que a pressão sobre eles é grande. Vamos fazer o que der, mas não sei se ficará 100% até amanhã [quinta]", relatou um funcionário.

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