A raça e voluntariedade em campo são algumas das principais marca do volante Daniele de Rossi, campeão do mundo em 2006 com a seleção italiana e ainda hoje titular da equipe que disputa a Copa das Confederações.

O meio-campista de 29 anos é do tipo que "chega firme" nas jogadas e não alivia na marcação dos adversários.

Que diga o japonês Honda, que no jogo de quarta-feira, na Arena Pernambuco, levou uma arrepiada do volante que não perdeu viagem após chegar atrasado.

Esse foi o segundo cartão de De Rossi em dois jogos no torneio, o que faz com que já esteja suspenso para o terceiro confronto da fase de grupos, contra o Brasil, no próximo sábado, às 16h, na Fonte Nova.

Seu estilo está desenhado em parte de seu corpo. No meio do ano passado, De Rossi fez uma tatuagem polêmica na panturrilha de sua perna direita, a mais utilizada para fazer os desarmes nos adversários.

Tem a imagem de um jogador conduzindo a bola enquanto o outro dá um carrinho violento e atinge sua perna. A jogada está desenhada dentro de um triângulo amarelo que parece uma placa de trânsito. Há até alguns pequenos sinais na perna do jogador atingido que indicam uma contusão.

Questionado pelo UOL Esporte sobre o porque da tatuagem e se traduz seu estilo, o jogador disse acreditar, sem explicar o porquê, que ela é bem vista por aqui. "A tatuagem agrada aos brasileiros", disse, sorridente.

"Não é nada de particular. Um amigo que joga rúgbi fez uma placa (em seu corpo). Escolhi fazer esta. Só faz um pouquinho meu estilo, não muito", brincou.

De Rossi só volta a jogar agora pela seleção italiana na Copa das Confederações nas semifinais. A Itália pode pegar o primeiro ou segundo colocado do Grupo B, que tem a Espanha como líder.