Por protesto no Rio, polícia mantém Maracanã sitiado 4 horas após jogo

Vinicius Mesquita e Vinícius Konchinski

Do UOL, no Rio de Janeiro

  • Vinícius Mesquita/UOL

    Aproximadamente 700 policiais estão em prontidão nos arredores do estádio

    Aproximadamente 700 policiais estão em prontidão nos arredores do estádio

Os protestos no centro do Rio de Janeiro alteraram o esquema de segurança do Maracanã na noite desta quinta-feira. Quatro horas após o fim da partida entre Espanha e Taiti, o estádio permanece cercado pela PM (Polícia Militar), Força Nacional de Segurança e Guarda Municipal do Rio de Janeiro. Mais de 700 homens estão no local.

As ruas que dão acesso estádio também permanecem bloqueadas. Inicialmente, essas vias seriam abertas às 20h para o tráfego de veículos.

O desbloqueio não ocorreu justamente por causa dos protestos no Rio. Nesta noite, cerca de 300 mil pessoas marcharam da Candelária até a sede da Prefeitura do Rio, que fica a cerca de três quilômetros do Maracanã.

Parte dos manifestantes chegou a se dirigir ao estádio. A poucos metros de lá, foram recebidos pela Tropa de Choque e acabaram sendo dispersados.

Mais cedo, horas antes da Espanha derrotar o Taiti por 10 a 0, o esquema de segurança do Maracanã já havia sido reforçado por causa de ameaças de protesto no estádio. Dois blindados da PM, os chamados caveirões, foram estacionados nas proximidades da arena e o efeito policial foi reforçado.

No domingo, quando o Maracanã recebeu o primeiro jogo a Copa das Confederações, um protesto foi realizado perto do Maracanã. Houve confronto entre polícia e manifestantes. 

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