Diego Forlán disse não ter tido conhecimento dos protestos realizados no Brasil na noite de segunda-feira. Uma outra manifestação ocorreu bem próximo ao atacante: a dos funcionários do Catussaba Resort, em Salvador, onde está hospedado o elenco do Uruguai. Forlán conta que também não havia percebido indícios de insatisfação dos empregados do hotel na Bahia.

Com megafone, cerca de 700 funcionários do resort em Salvador protestaram em frente ao hotel na manhã de terça-feira. Eles reivindicavam salários maiores e menor jornada de trabalho. Apesar do barulho provocado próximo aos quartos onde estão os uruguaios, Forlán disse que dormiu sem ser incomodado.

"Dizem que estavam desde às 7h30 protestando, mas eu não senti nada. Não tive problema nenhum para dormir", declarou o atacante, que foi saber da manifestação somente no café-da-manhã.

Outros atletas da seleção uruguaia também não ouviram a manifestação.

"Eu não escutei o megafone e nem ruídos", disse o lateral Maxi Pereira. "Fui saber somente depois do protesto".

O Uruguai enfrentou problemas na estada no Brasil. O elenco atrasou no desembarque no país e não pôde fazer treinamento no campo. O ônibus que trabnsportava os jogadores enfrentou obstáculos no caminho ao CT no Recife.

Lugano chegou a declarar que o Uruguai não precisava de luxo, mas apenas de um "campinho" para realizar treinamentos para a Copa das Confederações. Derrotado na estreia contra a Espanha, por 2 a 1, o Uruguai volta a atuar na quinta-feira contra a Nigéria, em Salvador.