Movimento em aeroportos decepciona, e Fortaleza vira preocupação para 2014

Vinicius Konchinski

Do UOL, no Rio de Janeiro

  • Divulgação/Portal da Copa

A preocupação com o aumento de passageiros nos aeroportos brasileiros por causa da Copa das Confederações transformou-se em decepção após os primeiros dois dias do torneio. Nas três cidades que já receberam jogos da competição no sábado e domingo (Brasília, Rio de Janeiro e Recife), não houve grande mudança no fluxo de pessoas nos terminais aéreos.

De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela SAC (Secretaria de Aviação Civil), um número considerado normal de passageiros passou pelos aeroportos de todo país. Na média, os voos atrasaram 8,5%, percentual considerado bom, e nenhuma grave ocorrência foi registrada. Por tudo isso, a atenção maior do governo já está voltada para a Copa de 2014, principalmente em Fortaleza.

O aeroporto da capital cearense, cidade-sede da Copa das Confederações e da Copa do Mundo de 2014, é o que tem obras mais atrasadas segundo o ministro da SAC, Moreira Franco. Franco disse nesta tarde que já procurou o consórcio responsável pela reforma no terminal e ratificou que o cronograma precisa ser cumprido para que o aeroporto esteja pronto para o Mundial.

"Fortaleza está numa situação mais delicada. O ritmo das obras está muito baixo", afirmou ele. "Com relação aos aeroportos da Copa, não tenho plano de B. O calendário está definido e precisa ser cumprido."

Já na Copa das Confederações, Franco afirmou que não espera mais um grande impacto infraestrutura aeroportuária do país. Ele disse que, desde de que a Fifa divulgou os primeiros dados de venda de ingressos, a SAC soube que o fluxo de passageiros não mudaria muito durante o torneio.

De acordo com a Fifa, cerca de 97% dos ingressos vendidos para a Copa das Confederações foram para brasileiros. Mais de 75% foram comprados por pessoas que residem das cidades-sede do torneio.

O ministro disse, mesmo assim, um esquema diferenciado de trabalho foi montados nos aeroportos das sedes do torneio. Esse esquema será mantido para evitar qualquer problema, mas também para que sirva de treinamento e teste visando ao Mundial de 2014.

O secretário de aeroportos Juliana Noman, afirmou que o aeroporto de Brasília teve 10% e 6,4% de voos atrasados no sábado e domingo, respectivamente. Galeão, no Rio de Janeiro, teve 11% e 5%. Já o aeroporto de Recife teve 11% e 6,5%. "Até 10%, temos um atraso dentro do normal", explicou.

Franco disse que, em Brasília, no domingo, pessoas que chegaram ao aeroporto depois do almoço enfrentaram filas acima do ideal para fazerem check-in. Isso, porém, não impactou no movimento dos voos.

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