O Brasil não deverá enfrentar um rival dos mais entusiasmados no duelo contra o México da próxima quarta-feira. O técnico José Manuel de la Torre admitiu que seu time sentiu a derrota para a Itália por 2 a 1, neste domingo, no Maracanã, e prometeu reajustar a equipe para que o mesmo não se repita contra a seleção verde-amarela.

"Ninguém gosta de perder, muito menos no fim da partida, quando creio que tínhamos um controle um pouco maior, buscando espaços nas costas dos rivais, com Chicharito e Jerry. Claro que o ânimo sempre cai quando perde para qualquer rival. Mas é nossa função repor, fazer os ajustes, falar com cada um deles, corrigir e focar o jogo contra o Brasil", avaliou o treinador.

O revés deste domingo amplia ainda mais a má fase do país sob o comando de De La Torre. Atualmente, o México é apenas o terceiro colocado nas Eliminatórias da Concacaf, com três pontos em seis jogos - todos empates sem gols.

Com o resultado deste domingo, o México também continua sem pontuar no Grupo A da Copa das Confederações, ao lado do Japão. Já Brasil e Itália dividem a liderança, com três pontos.  

"Brasil é um time que tem individualidades muito fortes. Eles sabem controlar o tempo da partida. Vão jogar como locais. Estaremos contra a torcida, então teremos de ser inteligentes", opinou o ala Guardado.

Ao menos, o México vai para o confrotno em Fortaleza com um retrospecto favorável em partidas contra o Brasil, com direito a vitórias na final das Olimpíadas de Londres por 2 a 1 e outra por 2 a 0 em um amistoso no ano passado.

"Sim, um alento dá, mas cada jogo é diferente. Vamos juntar todas as nossas forças para entrar fortes, mas eles vão vir com muita vontade e talvez ainda um pequeno desejo de se vingar. Mas nós entraremos com todas as forças", ressaltou o capitão Meza Rodríguez.