A medida "drástica", nas palavras do subsecretário de Transporte Público Coletivo e Individual, José Ronaldo Persiano, foi tomada depois dos problemas ocorridos nas duas partidas inaugurais que testaram as novas instalações do estádio Mané Garrincha. "Nos eventos-teste, a categoria não apareceu espontaneamente em número suficiente. Notando a falta de adesão, tomei essa medida", explica.

 

Segundo Persiano, no jogo entre Flamengo e Santos, no dia 26 de maio, houve uma fila de uma hora para táxis. "Se eu tivesse 100 táxis disponíveis, isso não teria ocorrido", afirmou. 

 

Segundo o subsecretário, a legislação o autoriza a, em casos extraordinários, convocar taxistas para determinados serviços. Muitos reclamaram. "Eu preferia ficar em casa", disse um taxista convocado ao UOL Esporte. "Eu sei que tem um grupo mais arredio,  mas é um serviço público. E eles vão ganhar dinheiro", responde Persiano.

 

Brasília tem 3.400 táxis cadastrados. O governo determinou que os taxistas que possuem licença entre os números 1.300 e 1.650 e entre 1.900 e 2.050 terão que sair de casa no sábado. Eles devem se apresentar em locais determinados e receber de auditores do governo uma declaração atestando que compareceram. 

 

"Imploramos para receber a Copa das Confederações e Copa do Mundo, agora temos que respeitar as determinações da Fifa. Uma delas, é oferecer transporte", diz Persiano. O governo também montou um esquema especial de transporte público para o jogo. O acesso de veículos particulares ao estádio está proibido.