Um dos jogadores mais queridos pela torcida brasileira é o atacante Lucas. No último jogo da seleção, por exemplo, o público que compareceu ao Maracanã no empate por 2 a 2 contra a Inglaterra começou a gritar pelo nome do jogador ainda no primeiro tempo, insatisfeita com o desempenho de Hulk, que começou como titular.

Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, em Porto Alegre, Lucas revelou que ficou arrepiado de ouvir tanta gente pedindo por ele em campo no duelo do último domingo. No entanto, evitou colocar pressão em Felipão para colocá-lo em campo.

"Eu fico contente de ver a torcida gritar o meu nome nos estádios, fico surpreso com o reconhecimento até. Quando o Maracanã começou a gritar meu nome, até arrepiou. Isso motiva, inspira ainda mais. Quando entro, procuro responder e fazer meu melhor. Todo jogador quer jogar, mas tenho que respeitar o meu treinador e o atleta que está no meu lugar", afirmou o jogador.

Um dos destaques do futebol brasileiro no ano passado, pelo São Paulo, Lucas teve poucas oportunidades como titular na seleção brasileira. Mesmo quando Mano Menezes comandava a equipe nacional, até novembro de 2012, ele quase sempre era opção do banco de reservas, a não ser quando os atletas de equipes do exterior não eram convocados, como no caso do Superclássico das Américas, contra a Argentina.

Com Felipão, o jogador ainda busca um espaço entre os 11 titulares. Antes do amistoso contra a Inglaterra, o técnico chegou a colocá-lo no time titular durante um treinamento no Rio de Janeiro, mas optou por escalar Hulk na função no duelo contra a Inglaterra.  

"A atitude do torcedor é reflexo do que a gente vai aapresentar dentro de campo. Se estiver jogando com raça, vão nos apoiar e nos incentivar. Todo lugar que o Brasil vai a torcida sempre cobra bastante, principalmente em São Paulo, no Rio de Janeiro. No Maracanã foi legal porque viram que a gente estava jogando bem", completou o jogador do PSG (FRA), ao ser questionado sobre a torcida brasileira.