"Economist" critica a Globo pela transmissão de Brasil e Inglaterra

Mauricio Stycer

Do UOL, em Porto Alegre

  • Julio Cesar Guimarães/UOL

    Efeito provocado pela publicidade móvel no Maracanã foi alvo de críticas

    Efeito provocado pela publicidade móvel no Maracanã foi alvo de críticas

A transmissão do amistoso entre Brasil e Inglaterra no último domingo (02) foi objeto de duras críticas da revista "The Economist", uma das mais respeitadas do mundo. "Infelizmente, a Globo foi incapaz de atender aos padrões esperados", diz o texto, lamentando a qualidade das imagens, do som e, em especial, do efeito provocado pela publicidade móvel exibida no primeiro tempo.

Irônico, o texto publicado no blog de esportes da revista começa com a seguinte observação. "O Maracanã reconstruído, apesar dos temores, não desabou. Ainda assim, a partida entre Brasil e Inglaterra no último dia 2, um ensaio para a Copa do Mundo no ano que vem, não correu sem alguns problemas".

O texto observa que espectadores britânicos, vendo o jogo pela ITV, inundaram o Twitter de reclamações, mas a emissora alegou que não tinha culpa. O perfil oficial da ITV disse que a responsabilidade pela transmissão era da Globo.

Assim como muitos espectadores brasileiros também notaram, a transmissão da Globo no primeiro tempo estava com "delay", fazendo com que o som da narração chegasse segundos depois da imagem. Também houve protestos quanto à qualidade da imagem. E, especialmente, sobre a publicidade móvel.

Graças a uma nova tecnologia, esse sistema permite que anúncios virtuais se sobreponham às placas nas laterais do campo, o que oferece a oportunidade de exibição de publicidade diferente para cada mercado. O blog da "Economist" relata que este tipo de publicidade foi usada pela primeira vez no Brasil durante a partida e "tal como um atacante fora de forma foi substituída no segundo tempo".

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