Mídia inglesa fala em 'humilhação' para o Brasil por jogo suspenso

Do UOL, em São Paulo

O risco de suspensão do amistoso entre Brasil e Inglaterra, marcado para o domingo, no Maracanã, não passou ileso na mídia inglesa. Os principais veículos de comunicação do país deram destaque à liminar da juíza Adriana Costa dos Santos, da 13ª Vara de Fazenda da Capital, que impede a realização do duelo por falta de segurança.

A versão online do "The Guardian", por exemplo, fala em humilhação e frustração para o Brasil caso da confirmação da suspensão do duelo fosse confirmada, o que não aconteceu após a liminar ter sido derrubada depois da CBF apresentar todos os laudos de segurança emitidos e que garantem a realização do duelo, que marcará a reinauguração oficial do Maracanã.

"A seleção inglesa já está no Rio de Janeiro. Milhares de fãs e jornalistas estão a caminho, depois de gastarem centenas de libras. Todos na expectativa de fazem parte de um episódio histórico em um estádio ícone. Mas, se o jogo for cancelado, a decepção será quase sem importância perto da humilhação e da frustração dos brasileiros", diz trecho de reportagem.

O "The Sun", outro dos principais veículos ingleses, destaca que nesta quinta-feira, a três dias do amistoso, o Maracanã ainda passava por diversos acabamentos, como instalação de catracas e andaimes espalhados pelos arredores do estádio. As duas publicações ressaltam o valor investido para a enorme reforma no Maracanã - mais de R$ 1 bilhão. 

"Medo de W.O", estampou o periódico em sua versão online.

O pedido de cancelamento foi feito pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, com argumentos de que o novo Maracanã não oferece condições mínimas de segurança aos visitantes. No entanto, ainda nesta quinta-feira, a liminar foi cassada.
 
O texto da juíza Adriana Costa dos Santos ainda informa que, se a partida fosse realizada nas atuais circunstâncias burocráticas (sem a apresentação dos laudos de vistoria de engenharia; de prevenção e combate de incêndio; de condições sanitárias e de higiene), a Confederação Brasileira de Futebol, o Comitê Organizador Local e o presidente destas entidades, José Maria Marin, terão de pagar multa de R$ 1 milhão (por evento realizado).

Atualizado às 23h40
 
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  • Reprodução The Guardain

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