A concessionária que administra a Fonte Nova, em Salvador, divulgou comunicado na tarde desta segunda-feira (27) onde afirma que o rompimento de parte da membrana na cobertura do estádio foi causada por falha humana, e não no projeto, instalação ou material utilizado. Uma forte chuva na manhã desta segunda-feira fez com que água se acumulasse sobre um pedaço da cobertura e rasgasse a membrana, provocando estragos na estrutura e em cadeiras e parte da arquibancada que estava embaixo.

"O rompimento de parte de um dos 36 painéis da membrana da cobertura, ocorrido por volta das 8 horas da manhã de hoje, se deu por falha humana", diz a nota encaminhada para a imprensa pela FNP (Fonte Nova Negócios e Participações).

"A FNP executava um serviço de verificação da impermeabilização da cobertura no dia anterior, aproveitando o período de não realização de jogos no estádio. Para tal procedimento, uma parte da membrana que cobria o deck metálico havia sido dobrada, o que acabou se tornando uma barreira, ocasionando o acúmulo de água da chuva e impedindo o correto escoamento para os dutos de drenagem da cobertura. A área estava isolada para a execução do serviço", afirma o comunicado.

Apesar disso, água se acumulava em outros pontos da cobertura do estádio da Copa das Confederações, inaugurado em abril. 

"A estrutura da cobertura da Arena Fonte Nova passou em todos os testes de resistência cabíveis, o que comprova que o ocorrido é um fato isolado decorrente de uma situação atípica", afirma a empresa, que também garante que em dia de eventos realiza uma vistoria minuciosa na estrutura e algo assim garante que isso nunca vai acontecer com o estádio cheio.

A concessionária afirma ainda que o conserto está em andamento, que arcará com os custos do reparo e que a estrutura metálica que dá suporte às membranas não foi afetada.