A ausência de nomes como Ronaldinho Gaúcho e Kaká na lista da seleção brasileira para a Copa das Confederações não parece intimidar  técnico Luiz Felipe Scolari, que fez pouco caso das possíveis críticas por parte de torcedores e imprensa.

Em entrevista coletiva nesta terça-feira após anunciar os 23 nomes que disputarão o torneio oficial da Fifa, o técnico foi questionado sobre a similaridade da situação com a de 2002, quando preteriu o atacante Romário, que tinha forte apelo popular para ser chamado.

"Se vai ser diferente? Se não der certo, é o normal o que vai acontecer. Eu tenho que estar preparado, se não der certo, se não levar o que o jornal deseja, o que torcedor  quer, ´o pau vai comer´. Que adianta agradar A, B ou C e ter dor de barriga? Se der errado vocês façam o que tiverem que fazer", falou o técnico.

As ausências mais sentidas foram dos meias Kaká, do Real Madrid, Ronaldinho Gaúcho, do Atlético-MG, e Ramires, do Chelsea.

A lista anunciada nesta terça-feira em um hotel em Copacabana apresentou Julio Cesar, Diego Cavalieri e Jefferson como os goleiros eleitos para o torneio da Fifa. Entre os zagueiros, Revér acompanha o trio da Europa Thiago Silva, David Luiz e Dante.

No ataque, Neymar parte para sua segunda competição oficial com a seleção principal ao lado de Fred e Hulk.

Com Felipão, a seleção realizou cinco partidas em 2013, com apenas uma vitória (Bolívia). A equipe nacional ainda conseguiu três empates (Itália, Rússia e Chile) e foi batida uma vez (Inglaterra).