Convocação tem invasão da torcida, Felipão 'piadista' e troféu retrô

Pedro Ivo Almeida e Renan Rodrigues

Do UOL, no Rio de Janeiro

Após pouco mais de cinco meses no comando da seleção brasileira, o técnico Luiz Felipe Scolari anunciou, na manhã desta terça, a lista de jogadores para seu compromisso mais importante até o momento, a Copa das Confederações. E a convocação, em um hotel na zona Sul do Rio de Janeiro, guardou algumas curiosidades, como o comportamento extrovertido do treinador e até uma invasão de torcedores ao salão reservado pela CBF.

Buscando fugir de algumas perguntas mais embaraçosas, principalmente sobre as ausências de Ronaldinho e Kaká, Scolari mostrou um lado piadista para desviar a atenção dos presentes e arrancar gargalhadas de alguns jornalistas. Ao ser questionado sobre quem seria o último jogador escolhido para entrar na lista [mas que acabou de fora da convocação], Felipão brincou, mas não respondeu.

"O último a entrar foi o Neymar, ué. Olha só aqui no papel", disse entre risadas, mostrando uma folha com o nome de todos os convocados, ao ser questionado sobre a última dúvida para fechar a lista de escolhidos para a Copa das Confederações.

Em outro momento da coletiva, após nova sequência de perguntas sobre a ausência de Ronaldinho, o treinador 'comemorou' ao ouvir a voz de uma correspondente internacional do Japão, que acompanha a seleção brasileira há mais de uma década.

"Opa, conheço essa voz! Que bom ouvir sua voz. Não sabe como me deixa feliz", declarou Felipão, sem responder sobre o camisa 10 do Atlético Mineiro.

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Na hora de posar para fotos, em meio à disputa de repórteres e cinegrafistas por uma imagem, ele fez piada mais uma vez. "É para ficar abaixado? Por que vocês gritam? Agora entendi, eu tenho que levantar e os fotógrafos ficam sentados", disse.

Por fim, de bom humor, aceitou até mesmo receber os cumprimentos de um dos torcedores que invadiu o local. Ao lado de Carlos Alberto Parreira e do presidente da CBF, José Maria Marín, o técnico posou para fotos com uma réplica da Taça Jules Rimet, conquistada pelo Brasil na copa de 1970, entregue pelo "invasor".

"Opa, venha aqui. Pode entregar. Espero que isso nos dê sorte", falou.

Além do torcedor que entregou a taça a Felipão, outras pessoas que nada tinham a ver com a convocação marcaram presença no salão do hotel. Com celulares e mãos e um enorme burburinho, muitos tomavam até mesmo o espaço reservado para jornalistas.

Árabes, franceses e italianos em salão lotado
A convocação da seleção brasileira também foi uma 'prévia' da disputa da Copa das Confederações, com representantes de várias nacionalidades. Além da japonesa "amiga" de Felipão, jornalistas de Japão, França, Itália, Arábia Saudita e Qatar estiveram no hotel onde o técnico anunciou a lista. O espaço, porém, ficou completamente lotado, com mais de 300 pessoas, e muitos se espremeram em pé para acompanharem a coletiva.

Um jornalista da emissora Al Jazeraa, que questionou a possibilidade de São Paulo ficar de fora da Copa do Mundo, ouviu de José Maria Marin que receberia 'seu cartão' e seria atendido em uma outra oportunidade, já que o foco naquele momento era apenas a seleção brasileira.

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