Problema com ar condicionado e gafes marcam visita de Valcke à Arena das Dunas

Do UOL, em São Paulo

  • FRANKIE MARCONE/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

    Ronaldo sofre com o calor durante entrevista coletiva na sala de imprensa da Arena das Dunas, em Natal

    Ronaldo sofre com o calor durante entrevista coletiva na sala de imprensa da Arena das Dunas, em Natal

O secretário geral da Fifa, Jérôme Valcke, visitou nesta segunda-feira as obras da Arena das Dunas, em Natal. Ele estava acompanhado pelos membros do COL (Comitê Organizador Local) da Copa do Mundo de 2014, os ex-jogadores Ronaldo Nazário e Bebeto. Também acompanharam a visita a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, e o prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves.

O cartola da Fifa afirmou que tem plena confiança na entrega dentro do prazo da arena potiguar, que está com 66% dos trabalhos concluídos. A Fifa já chegou a dar sinal vermelho para a Arena das Dunas, temendo que o cronograma da obra atrasasse demais. Desta vez, porém, Valcke mostrou mais otimismo.

"Tenho certeza que teremos um grande estádio para os jogos que serão disputados aqui", disse Valcke, referindo-se às quatro partidas da primeira fase da Copa do Mundo de 2014 que serão realizadas na Arena das Dunas, estádio que está sendo erguido a um custo de R$ 417 milhões com 100% de dinheiro público.

O que mais chamou a atenção na visita do secretário geral, porém, foi a entrevista coletiva concedida após o evento. Em uma sala lotada de jornalistas e autoridades, o ar condicionado instalado no local não deu conta de refrigerar o ambiente, e todos sofreram muito com o calor. Ronaldo, por exemplo, não parava de se abanar, o que não impediu que sua camisa branca ficasse empapada pelo suor.

Valcke também sofreu com o calor, e mostrou alívio quando recebeu um leque para se abanar. Os organizadores distribuíram leques para todos os presentes, incluindo todos os assessores parlamentares de deputados do Rio Grande do Norte, presentes em grande número.

Já a governadora Rosalba Ciarlini dispensou o acessório e enalteceu o trabalho de seu Estado na organização para a Copa. Em mais de uma oportunidade, ela chamou Valcke de presidente da Fifa, confundindo seu cargo com o da autoridade máxima da entidade, Joseph Blatter, que não estava presente. Alguns presentes esboçaram sorrisos na primeira vez, mas ninguém ajudou a governadora, que voltou a cometer o equívoco.

Sobre os preços dos estádios da Copa, cujos orçamentos sofrem constantes reajustes desde o início da preparação do Brasil para o evento, em 2007, Valcke disse não se tratar de um problema da Fifa, embora a entidade não desejasse que a Copa "custasse bilhões".

A CULPA É DO ACASO

  • Folhapress

    O "imponderável" foi o culpado pelo aumento de 87% no custo da reforma do Maracanã para a Copa do Mundo segundo o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral.

    Após seu governo assinar o décimo aditivo do contrato da obra no estádio e comprometer-se a pagar R$ 1,12 bilhão pelas adequações que inicialmente custariam R$ 600 milhões, Cabral afirmou que uma "série de variáveis não esperadas" ocasionou a alteração no orçamento.

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