Uso da caxirola como objeto de arremesso preocupa autoridades da Copa

Das agências internacionais, no Rio de Janeiro

  • Leogump Carvalho / Frame

    Jogadores do Bahia recolhem caxirolas atiradas em campo pela torcida tricolor, na Arena Fonte Nova

    Jogadores do Bahia recolhem caxirolas atiradas em campo pela torcida tricolor, na Arena Fonte Nova

A chuva de caxirolas durante a derrota do Bahia para o Vitória na Fonte Nova no último final de semana despertou a preocupação das autoridades brasileiras, que temem o uso do instrumento criado por Carlinhos Brown como projétil durante as partidas da Copa do Mundo de 2014.

A caxirola foi desenvolvida para ser a "vuvuzela brasileira", com inspiração no caxixi, um tipo de chocalho de origem africana. Acontece que a torcida do Bahia, insatisfeita com a derrota do time, atirou dezenas delas no gramado, fazendo com que os próprios jogadores do time ajudassem a removê-las do campo.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, admitiu nesta segunda-feira que o comportamento da torcida do Bahia "não foi uma boa notícia". Mas o dirigente disse acreditar que isso não irá se repetir na Copa.

"Não necessariamente acontecerá algo semelhante se o Brasil estiver perdendo uma partida do Mundial", declarou Aldo Rebelo.

Já o diretor do COL (Comitê Organizador Local) da Copa de 2014, Ricardo Trade, pediu punição aos responsáveis: "Estou seguro de que, pela qualidade das câmeras, será possível identificar quem lança objetos. É uma questão cultural. É preciso reeducar o público. Agora estamos mais perto do campo, qualquer coisa pode ferir alguém".

A polícia baiana comunicou que "não deixará passar em branco" esse tipo de acontecimento "reprovável" dentro dos estádios. 

ASSISTA À CHUVA DE CAXIROLAS NA FONTE NOVA

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