Sem a presença de autoridades políticas, o Mineirão passou por mais um evento-teste, nesta terça-feira, para a Copa das Confederações, em junho, e também para o amistoso da seleção brasileira contra o Chile, no próximo dia 24.

Depois de receber partidas do Campeonato Mineiro e apresentar alguns problemas, como a falta de água e alimentos, além das dificuldades na entrada de torcedores, o estádio foi testado por órgãos de segurança: polícias Militar, Federal e Rodoviária Federal e o Corpo de Bombeiros.

As instituições fizeram um comboio em volta do estádio simulando escoltas de delegações e autoridades em dias de eventos importantes, como a Copa das Confederações. Outros testes similares serão realizados até o início da competição, em 15 junho.

O evento não contou com a presença de figuras políticas, como o secretário extraordinário para a Copa do Mundo em Minas Gerais, Tiago Lacerda, que geralmente está presente neste tipo de evento. Nem o prefeito Marcio Lacerda nem o governador do estado, Antonio Anastasia, compareceram ao estádio.

Para os dias de jogos, as autoridades não revelaram como será o esquema de comboio, trajeto das delegações e número de homens para fazer a escolta devido a questões de segurança. Porém, prometem a chegada ?relâmpago? de delegações e autoridades, contando com o fechamento de ruas e impedimento de fluxo de carros no instante da escolta.

?Uma delegação ou autoridade poderá chegar em oito a dez minutos ao Mineirão saindo da Zona Sul, como aconteceu com o Jerôme Valcke, secretário (geral) da Fifa, no mês passado?, observou Adilson Souza, inspetor da Polícia Rodoviária Federal.

No amistoso entre Brasil e Chile, o esquema já será usado pelas autoridades e é considerado como um dos eventos-teste para a Copa das Confederações, em que o Mineirão receberá três jogos (Nigéria x Taiti, Japão x México, além de partida das semifinais). O técnico Luiz Felipe Scolari vai chamar apenas atletas que atuam no futebol brasileiro.