Ronaldo endossa Romário e quer Andrés na presidência da CBF
Do UOL, em São Paulo
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Rodrigo Paiva/UOL
Ronaldo apoia Andrés Sanchez. Novo mandato para a CBF ocorrerá em 2015
Ronaldo reforçou o discurso de Romário e espera que Andrés Sanchez assuma a presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ao O Estado de S. Paulo, o Fenômeno citou o legado deixado pelo dirigente no Corinthians e considera Andrés capacitado para reformular a entidade.
"Eu apoio o Andrés, lógico. Ele é um grande amigo, um cara que na minha passagem pelo Corinthians foi muito correto. Participei diretamente da gestão dele. É alguém em que quem confio, e se ele se candidatar realmente eu vou apoiar", avisou Ronaldo ao jornal.
O mandato do atual presidente da CBF, José Maria Marin, termina em 2015. Andrés já externou desejo de comandar a entidade. Ex-diretor de seleções, Andrés é desafeto de Marin, fazendo severas críticas à atual gestão.
A relação de amizade entre Andrés e Ronaldo começou em 2008, quando o então presidente corintiano a contratação de Ronaldo. Na época, a vinda do Fenômeno era considerada impensável para os padrões nacionais, sobretudo porque o time paulista dizia não ter recursos para bancar a compra.
Andrés prometeu arrumar investidores e Ronaldo acreditou no projeto, firmando acordo com o Corinthians. Desde então, Ronaldo e Andrés viraram parceiros em diversos negócios relacionados ao futebol. O ex-atacante, por exemplo, participou na captação de patrocínios para o uniforme e no planejamento e execução do CT Joaquim Grava.
Ronaldo é membro do Comitê Organizador da Copa e recentemente acertou contrato com a Rede Globo para comentar os jogos da Copa das Confederações. O ex-jogador seguirá para Londres para período de estudos.
Romário pede saída de Marin da CBF
Crítico ferrenho de Marin, o deputado federal Romário entregou nesta segunda-feira à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) a petição "Fora Marin".
O abaixo-assinado lançado na internet e apoiado por mais de 54 mil pessoas pede a saída de Marin da presidência da confederação por sua suposta ligação com a ditadura.
"Marin não tem nada a ver com o Brasil", disse Romário. "Brasil é um país democrático e de gente simpática. Não tem nada a ver comum regime ditatorial, que matou e torturou tantas pessoas".