Os operários que trabalham na reforma do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014 retomaram nesta terça-feira seu ritmo normal de atividades. Após parada por um dia para reivindicarem melhores salários e benefícios, os trabalhadores foram recebidos pelo governador Sérgio Cabral e decidiram voltar ao seu ritmo habitual de trabalho depois de uma promessa de aumento.

Na reunião com Cabral, trabalhadores e as empresas responsáveis pela reforma do Maracanã (Andrade Gutierrez e Odebrecht) chegaram a um acordo para que o salário dos operários seja reajustado em 11%. O sindicato da categoria pedia um aumento de 15%.

Operários e construtoras acordaram também em aumentar o valor da cesta básica dada mensalmente aos trabalhadores da obra para R$ 330. Além disso, concordaram em aumentar a participação nos lucros repassada aos funcionários.

O acordo entre empresas e trabalhadores foi fechado um dia antes de representantes do COI (Comitê Olímpico Internacional) visitarem a obra do estádio. Nesta terça-feira, membros da Comissão de Coordenação do COI para a Olimpíada de 2016 estiveram no local, que também vai receber a cerimônia de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos.

Na Copa do Mundo de 2014, o Maracanã vai abrigar a final, entre outros jogos. Antes disso, receberá jogos da Copa das Confederações, que será realizada ainda neste ano.

A obra do Maracanã começou em 2010 e deveria ter terminado em dezembro do ano passado. Após vários atrasados, a data de entrega do estádio foi adiada para maio, mês anterior ao do início da Copa das Confederações.