De olho no cofre

Empresa arremata hotel e centro de convenções no aeroporto Santos Dumont, no Rio, por R$ 270 milhões

Do UOL, em São Paulo*

A licitação para concessão de uso de área para implantação e exploração de hotel e centro de negócios no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, foi vencida pela empresa GJP Investimentos. A proposta tem valor global, em 25 anos, de R$ 270 milhões, com ágio de 17,79% sobre o valor inicial (R$ 229,23 milhões).

A concessão corresponde a uma área de 4.785 m², que compreende os antigos prédios da Varig e da Vasp, próximos à Marina da Glória, que, respectivamente, acolherão o hotel e o centro de negócios. A licitação inclui também um espaço não edificado de 8.432 m², além de um balcão para reservas localizado no terminal de passageiros do Santos Dumont , totalizando uma área de 13.223 m².  A GJP Investimentos já havia arrematado, em fevereiro de 2011, a concessão para construção e exploração comercial de hotel no aeroporto do Galeão, também no Rio de Janeiro.

Serviços

O contrato contempla atividades de hotelaria, categoria quatro estrelas, com serviços de café da manhã incluídos na diária, serviço de quarto e lavanderia 24 horas, traslado do hotel para o aeroporto, internet sem fio gratuita e outras facilidades. O empreendimento também poderá oferecer atividades complementares, como loja de conveniência, joalheria, agência de viagens e loja de câmbio.

Já o centro de negócios funcionará sete dias por semana e contará com recepcionistas bilíngues, serviços de impressão, cópia, digitalização, encadernação e plastificação de documentos, serviços de tradução para os principais idiomas comerciais, concierge, editoração eletrônica, vídeo e teleconferências, reservas de táxi, automóvel, passagem área, hotel, cafeteria, restaurante, papelaria, loja de conveniência, entre outros.

A próxima fase do processo licitatório é o julgamento, pela Comissão de Licitação, da proposta e documentação. A vigência do contrato será de 25 anos, contados a partir da assinatura da ordem de serviço, e o prazo de amortização dos investimentos será no máximo de 16 anos, sem prorrogação.

"Caso o proponente cumpra todas as condições formais e legais, preenchendo os requisitos solicitados, o projeto poderá ser executado em tempo hábil para receber turistas brasileiros e estrangeiros para a Copa 2014", explica Claiton Resende Faria, superintendente de Negócios Comerciais  da Infraero.

* (Com informações da Infraero/Portal da Copa)

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