Andrés aguarda sorteio da Copa das Confederações para pedir demissão da CBF

Pedro Ivo Almeida

Do UOL, no Rio de Janeiro

  • Leonardo Soares/UOL

    'Não posso deixar a seleção sem representante neste sorteio. Já não temos técnico", disse Andrés

    'Não posso deixar a seleção sem representante neste sorteio. Já não temos técnico", disse Andrés

Andrés Sanchez não vai pedir demissão da CBF nesta terça-feira. A permanência do diretor de seleções na entidade, no entanto, não deverá durar muito tempo, segundo apurou a reportagem do UOL Esporte. Após desistir de entrar o cargo ainda nesta semana e afirmar que teria uma reunião com o presidente José Maria Marin para "acertar os ponteiros", o cartola pode deixar a Confederação nos próximos dias, após o sorteio dos grupos da Copa das Confederações.

O evento do próximo sábado, em São Paulo, inclusive, foi o que motivou Andrés a ficar no cargo por mais alguns dias. "Não poderia deixar a seleção sem nenhum representante neste grande sorteio. Já não vamos ter o técnico", argumentou o diretor, antes de completar.

"Fico até sábado. Estarei lá no sorteio. Mas a minha intenção [de sair] continua a mesma, como falei ontem [segunda]", disse Andrés, em contato por telefone com a reportagem do UOL Esporte, mostrando estar firme na ideia de pedir demissão da CBF.

Na última segunda, em entrevista durante uma convenção de futebol no Rio de Janeiro, o diretor de seleções havia afirmado que sua vontade era deixar o cargo na confederação. "A tendência é essa, só preciso conversar com o Marín [presidente] antes", revelou.

A reunião, que aconteceria nesta terça-feira foi adiada para os próximos dias. Enquanto isso, o diretor seguirá trabalhando normalmente na CBF até o evento do próximo sábado, que poderá marcar sua despedida do cargo de diretor de seleções.

"Chego ao Rio hoje [terça] à noite e amanhã [quarta] estarei trabalhando normalmente. No sábado, vou ao evento representar a seleção e a CBF. Depois, vamos ver", despistou Andrés Sanchez.

Mesmo contrariado e enfraquecido após a demissão de Mano Menezes, o dirigente terá que "aturar" mais alguns dias de confederação. Numa espécie de contagem regressiva para sua saída, ele ainda dará expediente na sede da entidade, na Barra da Tijuca, até sexta-feira.

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