José Maria Marin, o novo presidente do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014, foi à Argentina e não participou da reunião entre Dilma Rousseff e Joseph Blatter em Brasília. Representante no encontro e liderança emergente do órgão, Ronaldo se disse animado e fez até promessas para a competição.

“Foi uma excelente reunião. O COL [Comitê Organizador Local] ganhou mais uma vez a garantia de grande empenho do Governo Federal. Não tenho a menor dúvida de que entregaremos o melhor evento de todos os tempos aqui no Brasil”, afirmou o ex-jogador, que pouco falou à imprensa após uma hora de discussões e não foi ao almoço do restante da comitiva com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).

Ronaldo é, desde o fim do ano passado, membro do Conselho do Comitê Organizador, ao lado dos recém-nomeados Marin e o também ex-jogador Bebeto. Quando foi convidado, o manda-chuva do órgão ainda era Ricardo Teixeira, que renunciou ao cargo e à presidência da CBF no início desta semana.

Sem o seu “padrinho”, Ronaldo pode ver sua importância crescer dentro do Comitê. Marin chegou à presidência por ser o novo mandatário da CBF, entidade que ele assumiu por ser o vice mais velho. Só que ele nunca acompanhou de perto questões ligadas à Copa, o que pode abrir espaço para o “Fenômeno”.

Nesta sexta, especificamente, Marin está em meio à sua primeira viagem internacional como presidente da CBF. Segundo a própria entidade, ele visitou o presidente da Conmebol Nicolas Leoz no Paraguai e nesta sexta está na Argentina para encontrar-se com Julio Grondona, presidente da confederação local.