Deputados criticam governo e Fifa em votação da Lei Geral da Copa; texto-base é aprovado

Maurício Savarese

Do UOL, em Brasília

  • Reuters

    Secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, dá entrevista ao lado de Aldo Rebelo

    Secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, dá entrevista ao lado de Aldo Rebelo

Membros da comissão especial da Câmara dos Deputados para debater a Lei Geral da Copa do Mundo de 2014 criticaram nesta terça-feira (6) tanto o secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke, como o assessor da Presidência brasileira Marco Aurélio Garcia pela troca de farpas dos últimos dias. O dirigente esportivo disse que o país precisa de "um chute no traseiro" para acelerar obras e ouviu o assessor da presidente Dilma Rousseff chamá-lo de "vagabundo".

O presidente da comissão, deputado Renan Filho (PMDB-AL), concordou com as críticas a ambos. O oposicionista Otávio Leite (PSDB-RJ) chamou o bate-boca de "conversa de botequim de esquina". Apoio só houve ao ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que rejeitou continuar a interlocução com Valcke após o incidente. O dirigente da Fifa já pediu desculpas pelas declarações, assim como o presidente da entidade, Joseph Blatter.

A comissão aprovou novamente o texto-base feito pelo deputado Vicente Cândido (PT-SP) para a lei Geral da Copa. Na sessão anterior, a votação se deu de forma irregular, o que obrigou os parlamentares a repetir o processo. As partes mais polêmicas do relatório, como a venda de bebidas alcóolicas dentro dos estádios durante o torneio, serão votadas em seguida. 



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