A Espanha entra em campo pela terceira vez na Copa das Confederações neste domingo, no último jogo sem pressão no torneio, já com a Itália no horizonte como provável rival das semifinais. Neste cenário, muito próximos da primeira colocação do grupo B, os campeões mundiais desafiam a missão quase impossível de classificação da Nigéria às 16h, em Fortaleza.

Favoritos do torneio, os espanhóis tiveram uma estreia mais tranquila do que se esperava, quando precisaram somente de 45 minutos para definir a vitória contra o Uruguai.

Os titulares da Espanha ainda vêm ao jogo de Fortaleza descansados, depois de serem poupados no massacre sobre o Taiti no Maracanã por 10 a 0 no meio de semana. A única novidade no time estará no começo da escalação. De acordo com o rodízio informal de goleiros praticado por Vicente del Bosque, neste domingo será a vez de Victor Valdés assumir a posição.

Caso ratifique a condição de primeiro lugar do grupo B, a Espanha segue em Fortaleza, onde terá a semifinal diante da Itália, na próxima quarta-feira. Se confirmado, o duelo no Castelão marca o reencontro das duas últimas finalistas da Eurocopa, em decisão vencida pela Fúria.

Os italianos despontam no caminho dos favoritos espanhóis após a derrota de sábado para o Brasil, quando encerraram a disputa do grupo A na segunda colocação.

"Vamos arrematar o que falta. São duas seleções muito fortes (Brasil e Itália). Pegamos a Itália na final da Eurocopa passada, e isso já diz tudo. Vai ser muito complicado. Nosso máximo respeito à Itália", comentou o goleiro Pepe Reina, que atuou contra o Taiti na última partida.

Para a Nigéria, a meta de classificação passa pela matemática. Na conta mais simples, apostando na provável vitória do Uruguai sobre o Taiti na rodada, os africanos teriam que vencer por um gol e torcer para que a Celeste não goleie seu adversário por seis ou mais gols de diferença.

"A Espanha é um grande time, mas o futebol é 11 contra 11. Vamos ver o que acontece amanhã (domingo)", declarou o técnico Stephen Keshi. "No futebol, um tem que ganhar. Eles são campeões, mas também somos campeões, da África, que é um grande continente", acrescentou.