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Adeus, Felipão

A família desmorona

Como um campeão do mundo virou sinônimo de humilhação em 2014

Adeus, Felipão

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    Apostas que não vingaram

  • Dante
    Único jogador do time que foi convocado para a seleção pela primeira vez por Felipão, o zagueiro teve uma atuação desastrosa na derrota para a Alemanha. Entrou no lugar de Thiago Silva, suspensa, e viu a equipe levar 7 a 1, na maior derrota da história do Brasil.
  • Fred
    Quando assumiu a seleção, Scolari apostou no esquema com centroavante. Fred foi testado no primeiro amistosos, contra a Inglaterra, em 2013, e virou o titular do time. Na Copa caiu de rendimento, só fez um gol e só virou reserva na decisão de terceiro lugar.
  • Bernard
    Aposta para surpreender a Alemanha na semifinal, não conseguiu assustar a eficiente defesa da campeã do mundo. Na Copa das Confederações, Felipão o definiu como o ?guri com alegria nas pernas?. Na hora da decisão, fracassou e sucumbiu no vexame de 7 a 1.
  • Jô
    Após apostar num sistema com um centroavante. Felipão escolheu o atacante do Atlético Mineiro como reserva de Fred. Com o fracasso do titular, Jô entrou, mas repetiu a inoperância do camisa 9 do Fluminense em campo na Copa do Mundo.

Os erros na Copa

Defesa virou peneira
Com fama de eficiente na armação das defesas, Felipão teve a dupla de zaga mais cara do mundo na seleção. A junção, porém, não deu certo. Depois do vexame na semifinal, o time ainda levou três gols contra a Holanda e terminou a Copa com a defesa mais vazada do torneio, com 14 gols sofridos.
Desequilíbrio emocional
Com Carlos Alberto Parreira, Felipão montou a comissão técnica mais experiente possível da seleção brasileira. A dupla acumulada dois títulos mundiais. Na prática, a cancha não surtiu efeito e o time sofreu justamente com abalos emocionais e, segundo o técnico, sofreu com uma pane na semifinal.

Os números

Jogos

29

Vitórias

19

Empates

6

Derrotas

4

Gols pró

70

Gols contra

29

Mais

Os acertos

Neymar
Dentre muitos erros na seleção, a gestão de Neymar foi uma raro acerto de Luiz Felipe Scolari. Com o técnico, o atacante se firmou como principal estrela. Em momentos críticos seus, foi blindado pelo técnico. Quando o time estava em crise, como após a goleada contra a Alemanha serviu de escudo.
Vestiário unido
Apesar da crise no final da Copa, com duas derrotas vexatórias, não houve nenhuma reclamação aberta de jogadores sobre o ambiente do time. Mesmo nos momentos difíceis, os jogadores mostraram união e comprometimento com a seleção.
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    A opinião da bola

  • Maradona
    Criticou Felipão pela postura tática como obrigar Oscar a mudar a maneira de jogar e precisar marcar. Ele reclamou da ausência de um nome experiente como Kaká ou Ronaldinho para dividir a responsabilidade, que ficou toda com Neymar.
  • Carlos Alberto Torres
    O capitão da seleção de 70 classificou o esquema adotado por Felipão contra a Alemanha de suicida. Torres criticou a postura do ex-treinador em não assumir erros e julgar uma vitória chegar às semi finais da Copa, algo que o ex-jogador concorda.
  • Juninho Pernambucano
    Escreveu se tivesse um pouco de coragem, honra e respeito a comissão técnica deveria pedir demissão antes do jogo de sábado?. Terminada a disputa pelo terceiro lugar falou dos números que Scolari: 7 jogos, 3 vitórias, 2 empates e 2 derrotas.
  • Edmundo
    Afirmou que a seleção ficou na mão de um profissional que fez comerciais, não treinou a equipe e sucumbiu no primeiro encontro com um time mais forte. O ex-atacante disse que o prêmio por Felipão rebaixar o Palmeiras foi o cargo de técnico do Brasil.

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Trajetória em Copas

Conforme o tempo avançou, o desempenho do treinador em Mundiais foi caindo