Recluso, Maradona segue pensando sobre sua continuidade na seleção, e não definiu o futuro
Diego Maradona segue fazendo mistério quanto a sua possível permanência no comando da seleção argentina. O craque desmarcou a reunião que teria na última quarta com o dirigente argentino Julio Grondona e adiou a definição para a próxima semana. A Associação Argentina de Futebol apontou, de acordo com o Olé, o presidente de um clube de bairro de Buenos Aires como responsável pelo contato com o ex-jogador.
A AFA, em seu site oficial, confirma a escolha de um interlocutor com Maradona, que seria de “total confiança e afeto bilateral”. O nome, segundo a imprensa argentina, é Gastón Granados, presidente do Tristán Suárez e filho do responsável pelo aeroporto de Ezeiza. O dirigente deu até entrevistas sobre o assunto.
“Para mim é um orgulho ter sido escolhido. Creio que Maradona tem vontade de seguir e Grondona quer que ele siga. Diego pediu tempo até semana que vem, mas há abertura dos dois lados”, disse Granados, em entrevista à rádio Del Plata.
Um dos empecilhos para o acordo seria uma possível imposição de Grondona, presidente da AFA, que gostaria de uma mudança drástica na comissão técnica. O dirigente estaria insatisfeito com Mancuso e companhia, e pediria que todos, exceto Maradona, deixassem a seleção.
“Ele não disse nada a mim sobre mudanças, mas eles seguramente falarão sobre muitas coisas na reunião que terão entre segunda e quarta”, disse Granados.
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