09/07/2010 - 18h07

Governador do Paraná admite pela 1ª vez 'plano B' para estádio em Curitiba

Do UOL Esporte
Em Curitiba
  • Projeto de reforma da Arena da Baixada, para a Copa 2014, corre risco de não sair do papel

    Projeto de reforma da Arena da Baixada, para a Copa 2014, corre risco de não sair do papel

O governador do Paraná, Orlando Pessutti, admitiu pela primeira vez a possibilidade de Curitiba partir para um "plano B", caso não seja possível viabilizar a conclusão da Arena da Baixada, para a Copa de 2014. As declarações foram feitas, nesta sexta-feira, em Joanesburgo, na África do Sul, onde ele se encontra desde o início da semana. Na quinta-feira,  acompanhou o lançamento do logo do Mundial que será realizado no Brasil.

"Se não chegarmos a este entendimento [com o Atlético-PR], termos que buscar outra alternativa. Temos o Durival de Brito [do Paraná], a possibilidade de uma Arena Para-Tiba, no Pinheirão, em conjunto com Coritiba, Paraná, Prefeitura e a iniciativa privada. E agora, temos também uma oferta de São José do Pinhais para construir uma arena na região", disse o governador à Rádio Banda B.

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Pessutti ressaltou que os organizadores ainda trabalham para viabilizar o estádio do Atlético-PR, mas observou que o "leque está aberto" para outras iniciativas.

"O leque de opções foi aberto há um tempo atrás, quando empresários da {construtora] OAs estiveram conversando com a Prefeitura, com o Algacy Túlio [responsável pelos assuntos da Copa, no Governo Estadual]. Estamos nos estruturando, porque, se o Atlético não conseguir levar adiante, teremos que buscar uma alternativa", comentou.

O governos admitiu, no entanto, que ainda não existe nenhum entendimento concreto sobre a construção de um novo estádio. "Todas estas opções são conversas preliminares, a não ser a do prefeito de São José dos Pinhais, que nos ofereceu o espaço físico. Quanto ao Durival de Britto e ao Pinheirão já existem projetos apresentados anteriormente, é uma questão de adaptar", disse.

Indicada para receber jogos da Copa, a Arena da Baixada segue com situação indefinida, à espera de uma solução financeira para as obras. A diretoria do Atlético não aceita bancar sozinha os cerca R$ 100 milhões e se propõe a investir apenas 30% deste total.

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