Flávio Florido/UOL

Zagueiro Carles Puyol atende torcedoras e imprensa na concentração espanhola

09/07/2010 - 09h01

Espanha convive em harmonia com fãs e mantém abertura em dia de assédio recorde

Alexandre Sinato e Mauricio Stycer
Em Potchefstroom (África do Sul)

A inédita classificação à final da Copa do Mundo não mudou o comportamento da Espanha. Nesta sexta-feira, antevéspera da decisão diante da Holanda, os jogadores mantiveram a harmonia com torcedores e imprensa na pequena Potchefstroom, a 120 km de Johanesburgo. No dia em que se tornou o centro das atenções da imprensa mundial, a Fúria mostrou que é possível manter a concentração e ser simpática ao mesmo tempo.

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    Puyol, herói na vitória por 1 a 0 sobre a Alemanha na semi, mostrou simpatia com torcida e imprensa

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    garotas sul-africanas pegaram inúmeros autógrafos dos atletas, que mostraram simpatia com torcida

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    Sul-africano Tumelo Thagane, campeão nacional do salto triplo, treina perto da concentração espanhola

Pela manhã, quando os jogadores realizaram apenas um trabalho na academia da North West University, estudantes e torcedores puderam ver de perto os ídolos. A dupla Talita e Christa fez a festa. As garotas sul-africanas pegaram inúmeros autógrafos dos jogadores, que no caminho até a academia passavam tranquilamente entre a imprensa e os poucos fãs presentes no local.

“Sou muito fã da Espanha desde a Eurocopa de 2008 e conheço todos os jogadores. Não acredito que estou conseguindo vê-los de perto e até falar algumas coisas”, vibrou Christa, ostentando uma bandeira espanhola repleta de assinaturas.

Titulares e reservas caminharam entre jornalistas e fãs. Puyol, autor do gol da vitória por 1 a 0 sobre a Alemanha na semifinal, mostrou simpatia com todos que o cercaram. Apenas uma assessora o apressava, mas ainda assim ele atendeu aos pedidos das torcedoras. O mesmo aconteceu com o técnico Vicente del Bosque, David Silva, Javier Martínez e Iniesta. Tranquilo, Busquets assinou o casaco de uma fã: “Manoela, con cariño, Busquets”.

Iniesta, inclusive, participou de uma entrevista exclusiva no gramado usado por atletas da universidade. Fotógrafos puderam se aproximar e fazer imagens sem proibições. Enquanto ele conversava com o jornalista, o sul-africano Tumelo Thagane, campeão nacional do salto triplo, corria a poucos metros dali.

“Aqui é bom para treinar porque é um ambiente de paz, dá para manter o foco no trabalho. Estou acostumado a ver tanta imprensa assim, mas não aqui”, disse o triplista que alcançou 17,09m em março, em Durban. Ele é o 13º atleta com melhor marca neste ano. O brasileiro Jadel Gregório fez 16,98m em 2010.

Nunca a bem estruturada sala de imprensa da Espanha em Potchefstroom recebeu tanta gente. Mais de 200 jornalistas e 50 câmeras acompanharam a sucinta entrevista coletiva do volante Busquets e do zagueiro Marchena. Juntos, eles falaram por apenas 12 minutos.

“Estávamos comentando que a sala estava abarrotada. Sabemos que a expectativa aqui é enorme e que ela cresce a cada dia na Espanha. Gostamos de viver esses momentos agradáveis e temos que aproveitar”, resumiu Marchena, em sua segunda Copa do Mundo e presente na geração que já fez história.

Às 15h30 (de Brasília) deste domingo, no Soccer City, em Johanesburgo, a Espanha faz a primeira final de Copa do Mundo de sua história ao enfrentar a Holanda. As duas seleções brigam pelo título inédito.
 

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