Özil e Müller são os mais jovens do time e mostram entrosamento com Klose, 31 anos |
A renovada Alemanha vem batendo recordes na África do Sul. Antes de entrar em campo, já era a mais nova seleção do país em todos os tempos. Agora, soma o recorde de gols em mata-matas, vê Klose perto da marca de Ronaldo e busca o quarto título mundial. Se conseguir, será a equipe mais jovem a levantar a taça.
Seleção/Ano | Titulares | Elenco |
Uruguai/1930 | 26 | 26,2 |
Itália/1934 | 28,7 | 28,1 |
Itália/1938 | 25,5 | 25,5 |
Uruguai/1950 | 25,4 | 25,1 |
Alemanha/1954 | 28 | 27,5 |
Brasil/1958 | 25,7 | 25,4 |
Brasil/1962 | 30,5 | 27,4 |
Inglaterra/1966 | 26,2 | 26,7 |
Brasil/1970 | 26 | 24,5 |
Alemanha/1974 | 26,6 | 26,6 |
Argentina/1978 | 25,3 | 25,7 |
Itália/1982 | 27,2 | 26,9 |
Argentina/1986 | 26,1 | 26,4 |
Alemanha/1990 | 27,2 | 27,1 |
Brasil/1994 | 28 | 27,4 |
França/1998 | 27,8 | 26,8 |
Brasil/2002 | 26,2 | 26,2 |
Itália/2006 | 29,2 | 28,3 |
Os titulares de Joachim Low têm média de idade de 24,6 anos. A seleção campeã que chega mais perto é a Argentina, que tinha 25,3 anos em 1978. O time mais velho é o do Brasil de 1962, com 30,5.
Quando se leva em consideração todo o elenco, a Alemanha atual também fica bem colocada. Schweinsteiger e companhia têm 24,8 anos de idade, ao todo, atrás apenas do grupo brasileiro de 1970. Com jovens como Clodoaldo, Edu, Marco Antônio e Paulo Cesar, os tricampeões tinham 24,5 anos. O elenco mais velho é o da Itália de quatro anos atrás, com 28,3 anos.
Os números são reflexos da grande renovação promovida por Joachim Low nos últimos meses. O time atual aposta em toques rápidos e tem somente dois titulares com 30 anos ou mais. Friedrich (30) e Klose (31), no entanto, são coadjuvantes de Lahm (26), Schweinsteiger (25), Özil (21) e Müller (21).
A diferença é grande em relação ao time que, há dois anos, foi vice-campeão da Eurocopa. Na ocasião, Lehmann, Metzelder, Frings, Hitzlsperger e Ballack ainda compunham a equipe que perdeu para a Espanha, rival também na semifinal desta quarta-feira.
“Em 2008 não tínhamos essa regularidade de rendimento que mostramos hoje, havia muitos altos e baixos. Não tínhamos a classe que temos hoje. Esse time mostrou que tem combinações superiores às de 2008. É uma equipe de muita energia e que pode criar problemas imensos para os adversários”, disse Joachim Low.
“A Alemanha fez uma renovação importante com jovens valores e melhorou muito. Eles conservam os valores do futebol alemão e possuem jogadores de muita qualidade técnica. Conseguiram uma mistura muito interessante”, disse Vicente Del Bosque, comandante da Espanha.
O reconhecimento, porém, é uma novidade. Antes do início da Copa do Mundo, a Alemanha viveu momentos de apreensão com as lesões de Adler, Westermann e Ballack, titulares do gol, da zaga e do meio-campo, respectivamente. Aos poucos, sob a capitania de Lahm e com um futebol agradável, os germânicos ganharam a confiança da torcida.
O grande trunfo é o desempenho nos mata-matas. O 4 a 1 contra a Inglaterra e o 4 a 0 diante da Argentina colocou o time como o mais eficiente nesta fase da Copa do Mundo desde que o atual sistema foi implantado, em 1986.
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