04/07/2010 - 07h03

Paraguai deixa Copa com ataque em baixa e vexame de estrelas ofensivas

Do UOL Esporte
Em São Paulo

As expectativas eram as melhores possíveis antes da Copa do Mundo, e a imprensa local já apontava a seleção paraguaia como a melhor de todos os tempos. Tudo isso devido à força do setor ofensivo do time guarani, formado por atletas do gabarito de Lucas Barrios, Roque Santa Cruz e Nelson Valdez.

É verdade que a seleção cravou sua melhor campanha na história do torneio com a classificação para as quartas de final. Mas a trajetória do time na África do Sul terminou de maneira oposta ao que foi projetado: com apenas três gols em toda a competição e sem nenhum deles marcado por seus atacantes.

O desempenho do Paraguai nos cinco jogos deixaram equipe com uma média pífia de 0,6 gol por partida, a sexta pior entre todas as seleções do Mundial (melhor apenas que as de Honduras, Argélia, Suíça, França e Coreia do Norte).

Segundo dados do Datafolha, o Paraguai também foi mal em boa parte dos fundamentos no setor ofensivo. Os comandados de Gerardo Martino tiveram uma média de apenas 11 finalizações por jogo, a oitava pior da competição. A equipe também foi mal em quesitos como dribles (27º lugar) e aproveitamento de passes (28º lugar).

“Criamos nossas oportunidades, mas não as concluíamos como a Espanha. Essa foi a diferença. Eles aproveitaram as chances e nós não”, destacou Martino após a derrota do último sábado.

Cardozo teve oportunidade de encerrar a seca dos atacantes paraguaios quando sofreu pênalti de Piqué no segundo tempo do duelo. O próprio jogador foi para a cobrança, mas viu Casillas evitar o gol com boa defesa no canto. Desta forma, impediu o time de sair na frente do placar.

“Tivemos nossas chances, mas eles aproveitaram e continuaram na Copa porque essas são as circunstâncias do futebol”, completou Roque Santa Cruz.

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