Eliminado, Bradley demonstra desejo em continuar à frente da seleção dos EUA

O técnico da seleção dos Estados Unidos, Bob Bradley, anunciou nesta quinta-feira que está interessado em permanecer no cargo nos próximos anos, dizendo ainda que “ficaria honrado” com a oportunidade.

O próprio Bradley conta que já teve uma “primeira conversa muito boa” com o presidente da federação norte-americana, Sunil Gulati, antes de deixar a Copa do Mundo, e pretende encontrar o diretor-geral da entidade, Dan Flynn, na próxima semana.

“Diria apenas que precisamos de tempo. Tempo para conversar, tempo para pensar um pouco”, afirmou Bradley, contratado em dezembro de 2006 para permanecer no cargo até o fim de 2010.

Ao superarem Inglaterra, Eslovênia e Argélia, os Estados Unidos ficaram em primeiro lugar do Grupo C, algo que só haviam conseguido na primeira edição da Copa do Mundo, em 1930, no Uruguai.

No entanto, caíram nas oitavas de final contra Gana, ao levar um gol na prorrogação da partida, que terminou 1 a 1 no tempo normal.

Apesar da relativamente boa campanha dos Estados Unidos na Copa do Mundo e o vice-campeonato da Copa das Confederações de 2009, quando chegaram a estar ganhando por 2 a 0 do Brasil mas tomaram a virada e perderam por 3 a 2, o presidente de federação, Sunil Gulati, disse acreditar que “a equipe é capaz de mais do que isso”.

Bradley, com relação à comissão técnica, responde que está “orgulhoso com o trabalho e os resultados. A despeito das decisões futuras, estamos felizes com o fato de que o trabalho destes últimos quatro anos dará frutos nos próximos quatro”.

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