01/07/2010 - 17h40

Diego Forlán e Dedé Ayew almejam semifinal que ficou longe dos pais famosos

Do UOL Esporte
Em São Paulo

MAIS DE URUGUAI X GANA

ÁRBITRO É VETADO Por causa de Jorge Larrionda e erro contra a Inglaterra, a federação uruguaia pediu que Howard Webb não apitasse a partida. Foi atendida.
O CÉREBRO DO TIME Diego Forlán sempre foi conhecido por seus gols. Na África do Sul, virou o garçom do time. E está agradando na nova função.

Uruguai e Gana se enfrentam nesta sexta-feira, às 15h30, em Johanesburgo por feitos históricos. Se os sul-americanos vencerem, voltam à semifinal de uma Copa do Mundo após 40 anos. Uma vitória africana marcaria a primeira vez que uma seleção do continente fica entre os quatro melhores do Mundial.

Para dois jogadores, no entanto, o jogo vale um pouco mais. Diego Forlán e Dedé Ayew são os mais famosos filhos de ex-jogadores de futebol a entrar em campo na África do Sul. Com a vaga, eles podem chegar a um patamar inédito na família de Pablo Forlán e Abedi Pelé.

PABLO FORLÁN E DIEGO FORLÁN

 Na família Forlán, Diego igualou, com a vitória sobre a Coreia do Sul, o desempenho de Pablo em Mundiais. O ex-jogador do São Paulo na década de 1970 foi a duas Copas do Mundo, em 1966 e 1974. Na primeira, jovem revelação, não entrou em campo no time foi eliminado nas quartas de final na Inglaterra. Na segunda, foi titular do time comandado pelo técnico Roberto Porta, eliminado na primeira rodade.

O mais velho do clã Forlán, no entanto, não participou do maior feito de sua geração em Mundiais: em 1970, o Uruguai foi às semifinais da Copa do México – acabou em quarto lugar, derrotado por Brasil e Alemanha Ocidental nas duas partidas decisivas.

 Na família Ayew, Dedé já superou o pai pelo simples fato de ter sido convocado para a Copa. O lendário ganense foi um dos melhores jogadores da história do futebol africano, mas a seleção de Gana nunca se classificou para Mundiais durante sua carreira.

Em 2010, a seleção de Dedé, aliás, luta para chegar ao topo da África. Até hoje nenhum time chegou às semifinais de um Mundial. Quem chegou mais longe foram as seleções de Camarões em 1990 e Senegal em 2002, que pararam nas quartas. O feito histórico, no entanto, não depende diretamente do jogador. Suspenso, Dedé torce pelo triunfo dos companheiros para entrar para a história.

Nas categorias de base, esse time já sabe o que é vencer. No ano passado, ele Dedé era o capitão da seleção ganense que conquistou o Mundial sub-20 – na final, inclusive, bateu o time brasileiro, com Paulo Henrique Ganso.

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