29/06/2010 - 08h56

Sem as principais atrações, jornalistas brincam de ser "bandeirinhas por um dia"

Mauricio Stycer
Em Pretória (África do Sul)

“Quem é o Larrionda?” “Onde está o Rosseti?” As perguntas ecoam em inglês, português, francês e japonês, entre outras línguas. Duas centenas de jornalistas atenderam ao convite da Fifa para participar de um encontro com os árbitros da Copa, num campo de treinamento em Pretória, mas logo perceberam que as principais estrelas não vieram.

A presença da mídia não passou despercebida. “Não é todo dia que aparecem 40 jornalistas para entrevistar um árbitro”, divertiu-se Carlos Eugenio Simon.

A atividade promovida pela Fifa incluía um treinamento físico dos árbitros, seguido da simulação de situações de jogo. Ao fundo, uma gravação, com o intermitente som das vuvuzelas, procurava dar mais realismo ao “ensaio”. Jovens sul-africanos auxiliavam os árbitros, fazendo jogadas dentro da área que exigiam uma rápida decisão – impedimento, pênalti, falta etc.

Para tornar o evento ainda mais “lúdico”, jornalistas foram convidados a tentar definir se determinadas jogadas ocorriam em situação de impedimento, ou não. Nesse caso, a Fifa usou tecnologia para provar a dificuldade.

“Bandeirinhas por um dia”, os repórteres eram filmados e, em seguida, as cenas eram analisadas num monitor. Um primeiro trio de repórteres acertou apenas 20% das suas tentativas. “Viu como é difícil?”, perguntou Simon. “Vocês tem que trabalhar mais e falar menos”.

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