Italiano Roberto Rosetti e o trio uruguaio comandado por Jorge Larrionda |
O trio de arbitragem uruguaio comandado por Jorge Larrionda não viu que a bola entrou no chute de Lampard, no jogo Alemanha x Inglaterra
Já o italiano Roberto Rosetti e seus auxiliares deram gol de Tevez, embora o argentino estivesse mais de um metro impedido, no jogo com México
Apesar da exclusão de Jorge Larrionda, outros quatro árbitros sul-americanos permanecem na África do Sul, entre eles, Carlos Simon
O presidente da Fifa, Sepp Blatter, pediu desculpas à Inglaterra e ao México pelos erros de arbitragem e disse que a Fifa vai reabrir o debate sobre o uso da tecnologia no futebol após os erros.
Os árbitros que protagonizaram as maiores polêmicas da Copa do Mundo de 2010 já estão a caminho de casa. Nesta terça-feira, a Fifa anunciou que o uruguaio Jorge Larrionda, que não viu a bola entrar no chute de Lampard na vitória da Alemanha sobre a Inglaterra, e o italiano Roberto Rosetti, que validou um gol ilegal de Tevez no triunfo da Argentina sobre o México, não irão mais trabalhar no Mundial sul-africano.
A decisão foi anunciada logo depois que o presidente da entidade, Joseph Blatter, pediu desculpas públicas pelos erros e admitiu estudar o uso de tecnologia para auxiliar os árbitros. "Naturalmente lamentamos quando vemos a evidência de erros de arbitragem. Estou angustiado pelos erros evidentes dos árbitros. Manifestei o meu pedido de desculpas”, afirmou o dirigente em entrevista coletiva em Johanesburgo.
A comissão de arbitragem manteve 19 trios de juízes e assistentes que trabalharam no torneio até agora ativos. Entre eles está o trio de Carlos Eugênio Simon, formado pelo árbitro gaúcho e os assistentes Altemir Hausmann e Roberto Braatz. Da América do Sul, seguem no torneio o argentino Héctor Baldassi, o chileno Pablo Pozo e o colômbiano Oscar Ruiz. O outro árbitro uruguaio, Martin Vazquez, que atuou apenas como 4º árbitro, também foi embora.
Da Europa, ficaram seis dos dez trios selecionados: Olegario Benquerenca (POR), Flank De Bleeckere (BEL), Viktor Kassai (HUN), Wolfgang Stark (ALE), Alberto Undiano (ESP) e Howard Webb (ING). Foram embora, além de Rosetti, o suíço Massimo Busacca, o sueco Martin Hansson e o francês Stephane Lannoy. O último comandou a vitória do Brasil por 3 a 1 sobre a Costa do Marfim e validou o gol de Luís Fabiano, após dois toques de mão do atacante brasileiro.
Da Oceania, Michael Hester (NZL) foi mantido e seu compatriota Peter O'Leary voltou para casa. Pela Concacaf, seguem Benito Archundia (MEX), Carlos Batres (GUA) e Marco Antonio Rodríguez (MEX) - foi embora o salvadorenho Joel Aguilar.
Pela África, ficaram Jerome Damon, da África do Sul, e Eddy Maillet, das Ilhas Seychelles. O malinês Koman Coulibaly, que anulou gol legal dos EUA no empate com a Eslovênia, na primeira fase, também perdeu lugar. Pela Ásia, seguem Khalil Al Ghamdi, da Árábia Saudita, Ravshan Irmatov, do Uzbequistão, e Yuich Nishimura, do Japão. O único mandado embora foi Subkhiddin Mohd Salleh, da Malásia.
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